A gente pensa que é fácil, mas
não é. Como diz uma irmã minha: dez anos de terapia mais um século e a gente
continua na peleja. É tanta tranqueira que a gente carrega, ao longo da nossa
história, que se desfazer requer mais que desapego... coragem!
Estou beirando a resposta.
Ando pensando no assunto mudança, rodeio daqui, aprofundo dali e quase antevejo
a revelação. Cabe dizer que isso tem a ver comigo e com meus sentimentos. A
resposta que está se delineando é minha e pode ou não servir para você. Se
servir, dividiremos isso. Se não servir, pelo menos pode conduzir à própria
pergunta.
A minha resposta começa a chegar com o insight de que "não tem encontro sem busca". Quem não pergunta não escuta. Eis o início: eu questiono, tu questionas, ele questiona. E o final: eu ando, tu andas, ele anda.
Gosto quando leio Saramago e percebo que há - o tempo todo - algum tipo de questionamento pairando nas entrelinhas. Quando, no livro Caim, ele pergunta: "Por que o senhor não me impediu?" Eu não duvido de que ele encontrou a resposta para a morte de Abel ali, naquela pergunta. Que espécie de senhor seria esse, que gostaria de ver sua criação acomodada e covarde? Questionai homens!
A minha resposta começa a chegar com o insight de que "não tem encontro sem busca". Quem não pergunta não escuta. Eis o início: eu questiono, tu questionas, ele questiona. E o final: eu ando, tu andas, ele anda.
Gosto quando leio Saramago e percebo que há - o tempo todo - algum tipo de questionamento pairando nas entrelinhas. Quando, no livro Caim, ele pergunta: "Por que o senhor não me impediu?" Eu não duvido de que ele encontrou a resposta para a morte de Abel ali, naquela pergunta. Que espécie de senhor seria esse, que gostaria de ver sua criação acomodada e covarde? Questionai homens!