Estava concentrada no trabalho, mas por todo instante tendo que escrever a data de hoje me assustei e pensei. Hoje é o último dia do mês, penúltimo desse ano! Como passou depressa, quantas coisas aconteceram. Começo a ouvir...
- A mudança no seu ambiente profissional e na vida doméstica provocou excitação, entusiasmo, mas também a deixou inquieta, ansiosa e impulsiva sobre qual deve ser o seu próximo passo e para onde poderá conduzi-la.
- E você queria que eu estivesse me sentindo como??? Realmente não sei qual será o próximo passo... só que devo continuar a caminhar.
- Mantenha-se otimista à medida que procura a solução de um problema ou conexões importantes que podem ser encontradas por meio do contato social. É pouco provável que isso aconteça no seu ambiente social habitual.
- Otimismo... humhum. Como conseguir otimismo quando o tempo está se esgotando? Essas conexões podem ser via internet? Ela pode ser considerada um ambiente social não habitual? Se assim for, começo a ficar otimista.
- Se não pôde sentir o otimismo que esse mês lhe ofereceu, talvez você encontre certas emoções guardadas dentro de si. Talvez você esteja negando que está negando... E você não poderá fazer progressos importantes enquanto não se decidir a liberar esses sentimentos.
- Peraí... Tá vindo ensinar o padre-nosso ao vigário? Negação é um mecanismo de defesa “um processo pelo qual o indivíduo, embora formulando um dos seus desejos, pensamentos ou sentimentos, até aí recalcado, continua a se defender dele negando que lhe pertença” e é dele que estou me valendo?!?! Achei que depois de tantos anos de horizontal estivesse imunizada.
- A liberdade é sua temática, mas você nunca alcançará o seu “destino” se tiver demasiado medo de dar o primeiro passo. Tome consciência do seu medo e deixe que ele a guie – em segurança – por essa parte da viagem. Use essa emoção para aprender a diferença entre o que precisa e o que não precisa ser temido. É assim que a coragem (agir com o coração) e o bom senso se desenvolvem.
- Você está misturando conceitos muito complexos. Liberdade, destino, consciência... Devagar com o andor que mesmo não sendo santa, sou de barro!
- Mas então vamos considerar que você esteja expressando plenamente o seu entusiasmo, o seu senso de aventura e o seu otimismo. O que vai fazer com a sua liberdade?
- Posso cantar? Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós... E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz...
Seja sempre a nossa voz...
- Faça algo diferente. Essa não é uma época de limitações ou de intolerância. Afaste-se das velhas rotinas que não servem mais. Abra-se para o prazer da vida em toda a sua esplêndida diversidade. Todo mundo tem uma história para contar e um desejo a ser satisfeito, exatamente como você! Observe como as histórias dos outros se relacionam com a sua. Fique sempre atenta à sua intuição.
- Então é para que eu saia da tal zona de conforto (pensei que era lugar só da minha minina-ternura... quanta pretensão, hein???) e exercer meu livre-arbítrio! Se possível conhecendo pessoas, lugares e coisas novas... Sem medo das pessoas e das situações só porque elas são diferentes!
- Algumas atividades talvez dêem uma impressão de liberdade, mas, na verdade, nada mais são que hábitos.
- Bem apropriado para final de ano: abandone o velho, faxine a casa, abra-se para o novo. Quantos planos! A lista de propostas é sempre grande e quando chegamos ao final do ano percebemos que pouco foi concretizado... Mas há variáveis intervenientes que não estavam no planejamento!!!
- Tome consciência de todas as mudanças que aconteceram com você neste ano: você começa a se revelar um ser humano mais confiante, amadurecida... Tomou decisões em relação ao trabalho, à carreira, à sua identidade e tantas outras coisas.
- Será? Não foi bem assim! Ou foi? Aiiii, agora me deu mais um nó! E por falar em carreira, trabalho, pode ir embora, pois tenho que retornar à labuta diária. Já posso te desejar um Feliz Natal e um maravilhoso Novo Ano, ou pretende “Rê”aparecer nessa época?! (RR)