Então já estamos em 2013! Foi em
janeiro de 2009 que escrevi minha primeira postagem. Não sabia utilizar nenhum
recurso a não ser a escrita (a imagem vista lá foi colocada muiiiito tempo depois). Naquela época queria trazer, pra cá, minhas
vivências profissionais de consultório, num hospital geral e claro, do meu
cotidiano. Comentários? Nem explicando e pedindo peloamordiD'us por retorno. Esse tempo me ensinou e ainda como a blogosfera funciona. Assim foi, mais ou menos, até o falecimento
de minha mãe. A partir disso, fiz desse espaço o meu divã. Chorei a dor da
perda e fui elaborando meu luto. Postava o que dava conta. Hoje também. Afinal,
vivi tantas emoções ao longo desses anos, perdas e ganhos, altos e baixos, que
chego a confirmar que a vida, e o viver, é mesmo uma montanha-russa. Bem que
andei berrando pro moço que parasse preu descer. Fez de surdo, sinalizando que
uma vez dentro... nada de pular fora antes da hora! Tofora todentro... Como outra atividade cotidiana comecei a fazer. Com uma diferença: tomei um gosto, delicioso,
por blogar. Ô verbo esse que me põe ação! Mas, não imaginava, nem de
longe, quantas pessoas conheceria nesse universo. Muito menos os amigos construídos e outros, simplesmente, reencontrados.
E que de virtuais se tornariam bem reais. Alguns, já pude abraçar, encontrar,
conhecer bem de pertinho. Outros ouvir a voz e ver a imagem. Bendita tecnologia
que, mesmo ainda sendo uma BIOS, facilita esses encontros . Apanho gente, mas não desisto. Então, para
celebrar esses quatro anos de blog, e o começo desse 2013, posto abaixo, uma
mensagem que recebi de minha irmã Mary. Achei beeem ba-ca-na! Quase acreditei que
foi escrito pra mim e por mim. Sob medida. Sabem como é, né? Pena que desconheço
a autoria. Se alguém souber, me conte que acrescento. A cada um de vocês: OBRIAGADA por esses anos.
Constância de amorosidade que não dispenso é de jeito nenhum. AMOCÊS DE
VIVERRR!
E de repente você se pega ali, se olhando como se
fosse outra pessoa.
Então você vê o que você se tornou, no que a vida te transformou. Dura demais? Fazer o que? A vida exige isso, e ela não dá tempo para você se lamentar. Sensível demais? Que bom, o mundo precisa de mais gente assim. Então você se vê ali sozinha, sem ninguém, sem nada, e a única coisa que lhe resta é força pra iniciar tudo do zero. Recomeçar, reerguer-se, reconquistar tudo que sempre quis e conquistar o que nunca teve. E o mundo continua. Ele sim é duro demais e não para que você fique ai se lamentando. Então você pensa nos amigos que passaram, nos momentos que ficaram, nas pessoas que nunca saíram da sua cabeça. Então você finalmente vê que você tem que seguir. Danem-se os planos despedaçados, danem-se os sonhos dilacerados, dane-se o mundo. É só você contra você mesmo, e só você sabe onde irá chegar se quiser. Só você sabe onde seu esforço pode te levar. Então você vê o quanto é forte, o quanto a vida vale a pena, independente de ninguém bater mais forte que ela. E então quando você vê que o amor é a única coisa que te restou, de repente você descobre que o amor é tudo, logo você tem tudo que precisa pra recomeçar. Independente de ser um ano novo, ou um final de ano velho, independente de você ter 15 ou 80 anos. Sempre é tempo pra um novo recomeço, e recomeçar é lindo, nada exige tanto amor próprio assim. E então você vê um filme, desde o balanço da infância, aos amigos da escola, os porres da faculdade, os amores que ficaram os amores que passaram, a dor daquela perda, o seu cachorro preferido, o dia que o tempo parou naquela dança, o dia que você conseguiu seu emprego, o dia que foi demitido. E então eu te pergunto valeu a pena ? Se valeu tudo bem, é prova que você pode recomeçar e fazer valer de novo. E se não valeu? Não faz mal! Todo dia é um ano novo, é um réveillon interno esperando pra ser vivido. Todo dia é seu dia, basta ir lá e fazer valer a pena. Tente, te prometo, vale a pena! (Desconheço a autoria) |