Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

quarta-feira, 19 de março de 2014

ESCRIVINHANDO




“Solidão é o que se escreve por excelência, pois ela é o que da ruptura do ser, deixa traço”. (Lacan, Lituraterra, 1971)


O ato de escrever está impregnado de apreensão, inquietação e até mesmo de certo sofrimento. Já o ato de publicar implica sair da intimidade para o movimento, o gesto. Enfim, um passo que evidencia a transitoriedade do privado ao público. O momento de se aventurar nessa mescla de ousadia e receio para colher os frutos da exposição. E sempre são frutos!
Imagens:Google



12 comentários:

  1. Sem dúvida que é nela que a alma transborda e de tal modo que sentimos necessidade de gritar...
    Tem gente que diz que gosta da solidão, eu também gosto, mas por tempo determinado
    beijinho Regina

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  2. Escrever=gestação; publicar=parto.

    Beijão.

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  3. Que lindo modo de expressar a escrita e seus frutos, publicação,.Adorei! beijos, lindo OUTONO! chica

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  4. Amada, compartilhei no face book. Ma*ra*vi*lho*so! E verdadeiro! Beijos.

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  5. Olá Regina!!!
    ADORO escrever, mais do que falar! Não, na verdade. não sei.....Meus pensamentos borbulham o tempo todo, então, se não tem ninguém por perto, acho logo um papel e ponho-me a colocar as palavras ali. Ufa, que alívio! Acho que sou movida a papel - reciclável -
    Beijinhos mil

    Bia
    www.biaviagemambiental.blogspot.com

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  6. Pois sim, amiga Rê! Quanto revelamos no acto de escrever!!!
    É uma terapia.

    Um beijo enorme... a tua foto de chef de cousine está fantástica :)

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  7. Eu nem vejo muito problema em escrever, mas publicar o que foi escrito, para mim, pode ser um dilema...
    O que vai pensar quem ler?
    Se pensarmos muito, acabaremos por escrever muito e publicar pouco...
    Mas, se não vamos publicar, para quem escrevemos?
    Temos que nos expor e ver no que vai dar!
    Bjs, Rê!
    Muito bonita e simpática de chef!

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  8. Olá! Bom ... escrever é uma espécie de "necessidade" física e psicológica, quando não escrevo tenho de pintar e quando não pinto tenho de escrever. É como uma droga que se entranha e nos possui. Penso que publicar é um pouco de " ... tomai e comei, este é o meu corpo (e alma) entregue por vós!" espero não ferir susceptibilidades mas as palavras parecem-me certas para o que pretendo expressar. Bj.

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  9. Olá Rê ! :))
    estou perfeitamento de acordo com essa reflexão sobre o escrever (íntimo) e o publicar (público). Curioso como envolve tanta diferença no nosso sentir, assim como podemos nisso incluir também o falar, o ler e o escutar ! :))

    Beijuuuuus e um Domingo, querida Rê !

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  10. Olá, RÊ!

    É bem verdade; sendo dois actos diferentes, eles estão intimamente ligados.No fundo, acho eu, quem escreve o que quer que seja sempre desejará que um dia o seu "trabalho" possa ser posto à prova - e "julgado".

    Beijinhos e boa semana.
    Vitor

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  11. Totalmente de acordo, querida Rê...
    Quando comecei a divulgar os escritos, foi preciso ousadia ( até o nome do blogue, com erro ortográfico, sendo professora de português, teve como propósito mostrar um outro lado de mim...).
    Bbjuzz :)

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  12. Rê,
    Gostaria de saber escrever, colocar no papel aquilo que sinto.
    Parabéns para vc, que sabe tão bem fazer isto.
    Mil beijokas,
    Sheyla.

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