Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Só falta um mês!



Pois é. Já chegamos ao final do ano. Vitrines e comerciais convocam os desavisados que as festas, e com elas o consumismo, estão batendo à nossa porta!
Como é prazeroso chegar ao final do dia com a sensação de que ele foi útil e produtivo! E para isso não é preciso fazer nada de extraordinário. Basta ter cumprido minimamente o planejado (encarar aquilo que não foi) e, se possível, acrescentado uma ou outra atividade, de qualquer natureza ou tamanho, que possa ter contribuído para provocar um movimento ao nosso redor – em casa, no trabalho, dentro do círculo de amigos ou até mesmo em relação a um estranho.
Alcançar essa meta exige foco. Ah como sei bem disso. Para tanto, é importante desapegar do que não precisamos e valorizar o que realmente importa – e podemos conseguir isso ao nos organizar melhor. Já é sabido que devemos arrumar nossa casa, para arrumar nós mesmos. A organização é só uma ferramenta, não o destino final. O objetivo principal é alcançar o estilo de vida que você almeja. Foi assim que me desapeguei de uns tantos quilos de gordura, sedentarismo e também um quadro de depressão.
Num mundo cheio de excessos, inclusive aos ligados ao consumismo, vale a reflexão do que, afinal, queremos de verdade, e o que é exagero. Podemos incluir na lista não apenas itens materiais, mas tudo o que vem sendo acumulado e pode estar atrapalhando o dia a dia – sentimentos, relações, planos infundados, objetivos utópicos. No meu caso, nesse 2015, foi especialmente o sobrepeso!
Ao fazer essa faxina, podemos ter mais claros nossos pontos fortes e nossas limitações. A partir daí, a chance de assumir compromissos que desejamos seguindo o desapego inteligente será maior. Que tal?   

5 comentários:

  1. Lindo e bem lúcidas tuas colocações.Precisamos! Mas nem posso me lembrar que já estamos no fim do ano. Por aqui falra tanto a acontecer!!! bjs,chica

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  2. Que gostoso uma vida mais limpa, Regina!
    Limpa de tralhas, de pensamentos (prá quê pensar tanto?), de gordura extra, de compras - reaproveitando o que temos.
    Abriu um mercado novo aqui perto, e já planejei ir lá com o Par para conhecer e não comprar absolutamente nada! Será que conseguirei?

    Um domingo feliz e beijo desapegado procê!

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  3. Foi um ano e "pêras" não Rê?!! Encaraste o teu objetivo (sobrepeso) de forma firme e superaste essa fasquia!! Estes dias arrumei algumas roupas antigas e ao fazê-lo ia vestindo de novo algumas!! Todas ... sem exceção me ficavam enormes e largas, eu pensei; mas ... o que andava eu a fazer ao meu corpo??
    Consumismo ... outro mal!! Mais uma luta!! Vamos lá ...

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  4. Como em tudo, querida RÊ, importa o bom senso, nem 8 nem 80...
    Bjuzz :)

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