Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

CARINHO DOSE DUPLA

Como vocês devem ter observado, não consegui escrever desde o último dia 05/04. Hoje aproveito para postar aqui algumas msgs que aqueceram meu coração. Não consigo dizer, por enquanto, mais nada além de OBRIGADA a cada um de vocês que eu amo de viver e a todos que eu vivo amando...



Parece que não tenho 52 anos, por causa de alguns comportamentos que tenho. Fiquei muito impressionado no dia do enterro de sua mãe, senti uma vontade imensa de poder assumir a sua dor... impossivel. Será semelhante no dia que a minha for. Fiquei mais uma vez pensando no sentido da vida(coisas de homem sem fé). E tenho me cobrado o por que , que em horas dificeis da sua vida, sumo, querendo estar perto. Fujo do amor, da realidade, da morte (perda). Isso tudo para continuar prevervando de maneira invertida, a pessoa que mais amo nesse mundo, que mais admiro , que mais respeito, que é vc. Obrigado por ser minha amiga, e por esse exemplar enfretamento com as dores. Fico aprendendo sempre com vc. Tenho lido tô fora tô dentro e admiro a maneira sábia que vc coloca seus pensamentos e sentimentos. TE AMO MUITO....
Kleber


Regina,
Ao longo dos anos tivemos oportunidade de conhecer um pouquinho da D. Lucy.
Sabemos que ela foi uma mãe especial.
Que amou muito à todos a sua volta e não só às filhas.
Um pouco desse carinho sobrou pra nós como família que somos.
Um abraço forte de pesar por sua morte.
Força para superar este momento, com as tantas boas lembranças que com certeza ela deixou.
Vergílio e Jussara.



Oi Regina
Já faz um tempo que estou querendo te escrever para demonstrar os meus sentimentos pela perda de sua mãe. Na verdade, eu gostaria de ter te dado um abraço pessoalmente, pois isso vale mais que mil palavras. Mas, por causa dessa nossa vida compromissada, não pude comparecer ao velório.
Senti muito ao saber da notícia, tanto por você, minha tia e madrinha do coração, pelos netos, todos muito queridos por mim e por toda a família. Mas, principalmente pela Dona Lucy, amante da vida, de quem eu vou sempre lembrar bonita, alegre, festiva, com um sorriso no rosto.
Eu sei que nada consola nessas horas da vida, mas onde há morte, também há vida. E nesse momento uma vida nova está formando dentro de mim, uma notícia que tinha que te contar, e está fresquinha, pois acabei de saber. Quem sabe não virá um bebezinho Johnson também? Quero que você “curta” ele, ou ela, como me curtiu, pois uma criança é um presente divino para as pessoas ao seu redor!
Beijos no coração,
Karlinha.



Minha querida Regina!
Saudades!!! De sua presença na casa do Richard, de seu jeito alegre e determinado, de sua firmeza para fazer as coisas andarem rápido.
Tenho tido notícias suas e posso imaginar que as coisas ainda estão doídas. Certamente, estarão assim por algum tempo, até que o coração possa fazer com que a ternura das lembranças seja mais forte que a ausência. Não sei ao certo como isto se dá, mas, sei que assim aconteceu com outras pessoas.
Quando sentir-se com vontade de um abraço ou um ombro amigo, saiba contar com o que temos para lhe oferecer. É por vezes difícil para mim entender a distancia entre a intimidade e a intromissão. Mas, se precisar estarei aqui.
Um forte e carinhoso abraço.
Clara


Rê,
Sei que este tempo é necessário e importante para fortalecer as pernas que vão continuar o caminho sem as mesmas referências de antes. Sei também que despedidas não podem ser evitadas, pois, cozinham a perda em banho maria e deixam o coração em sangramento crônico.
As palavras foram meu desejo de estar perto e confortá-la. Se pudéssemos evitar o sofrimento de todos que amamos, a vida seria simples demais.
O fato é que também quero dizer-lhe que não somente a sua alegria, mas também sua dor merece nosso acolhimento.
Respeito seu tempo e reconheço a legitimidade de sua necessidade de recolhimento, mas, não quero falhar contigo no momento em que mais precisa. Por isto, quando me coloco em sua pele, sinto que talvez você precise saber do quanto é querida e amada. E que ainda de longe, saiba do quanto poderá contar com nossos corações para curar o seu neste momento.
Sei que a dor que sentes agora não pode ser evitada, tão pouco diminuída. Esta dor honra o legado que sua mãe lhe deixa em valores, cumplicidade e tantas lembranças e marcas definitivas deixadas na pessoa que você é.
De qualquer forma, no seu tempo, saberás quando, como e para onde caminhar, traduzindo dor em nascimento. De acordo com os xamãs, sábios são aqueles que aprenderam sobre o desapego. E não pode haver desapego maior do que lidar com esta perda. Confie em sua sabedoria, sua espiritualidade, sua amorosidade e, sobretudo, confie em nós, seus amigos.
Se precisar conversar pode chamar. Se precisar de abraço pode pedir. Se precisar de um tempo em silêncio, será seu.
Um tantão do meu carinho e amor para você.
Clara

Tudo bem? O tempo já está te ajudando neste momento, mas se você precisar eu estou aqui!
Bjs
Andrezinho
Amiga
Estou te respeitando, mas me liga! Dê notícias...
Bjos
Júnia
Oi Ré!
Você não sai das minhas preces. Saiba que estou de luto com você.
Um beijo carinhoso no seu coração
Márcia Abobrinha.

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