A distância faz crescer a presença do outro dentro de nós, num paradoxo de inspiração newtoniana. Quanto mais longe, mais perto. Quanto menos visível mais presente. Não é o tipo de coisa que funciona indefinidamente, mas enquanto amamos é divino. Isso pode soar meio antiquado, mas a contenção dos sentidos, a impossibilidade do uso do corpo, com todos os seus sentidos, produz na gente uns refinamentos sentimentais que eu acho bonitos. Ouço sua voz, escuto seus conselhos. Toco sua face, sinto sua pele. Seu cheiro natural perfuma minha moradia interna. Vejo-a linda e enxergo sua LUZ iluminando todos os meus dias. Saudade pouca é bobagem mãe. Até nisso aprendi com você a ser farta, mas sem desperdício. Todos os dias, sem pular um sequer, nesses quatro anos, me alimento dela. AMO VOCÊ MÃE!
“No
tecido da história familiar, as mãos de minha mãe reforçaram as costuras para
nos protegerem de qualquer empurrão da vida.
As mãos
de minha mãe uniram com um alinhavo as partes do molde se esquecer que cada uma
é diferente da outra e que juntas fazem um todo como a família.
As mãos de
minha mãe fizeram bainhas para que pudéssemos crescer, para que não nos
ficassem curtos os ideais.
As mãos de minha mãe remendaram estragos para
voltarmos a usar o coração sem fiapos de ressentimentos.
As mãos de minha mãe juntaram retalhos para que tivéssemos uma manta única que nos cobrisse.
As mãos de minha mãe juntaram retalhos para que tivéssemos uma manta única que nos cobrisse.
As mãos de minha
mãe seguraram presilhas e botões para que estivéssemos unidos e não perdêssemos
a esperança.
As mãos de minha mãe aplicaram elásticos para nos podermos adaptar
folgadamente às mudanças exigidas pelos anos.
As mãos de minha mãe bordaram maravilhas para que a vida nos
surpreendesse com as suas contínuas dádivas de beleza.
As mãos de minha mãe
coseram bolsos para guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações e
da minha identidade. As mãos de
minha mãe, quando estavam quietas… zelavam os meus sonhos para que alimentassem
os meus ideais com o pó das suas estrelas.
As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando entrava na vida… para começar a vesti-la!
As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando entrava na vida… para começar a vesti-la!
As mãos de minha mãe nunca abandonaram o seu trabalho…
E sei muito bem que hoje, onde estiverem, fazem orações por mim. E eu? Eu
beijo-as como se recebesse bênçãos!” (Autor desconhecido)
Linda declaração e saudade!! beijos,ótimo domingo!chica
ResponderExcluirHoje não contive as lágrimas.
ResponderExcluirA saudade mora em mim há 10 anos e vejo-a da mesma maneira que tu. Só não seria capaz de o expressar tão bem.
bji
Mesmo que nostálgico, é muito compensador recordar aqueles que nos acompanharam ao longo da vida e que já não estão mais connosco !
ResponderExcluir... mas sem qualquer duvida, as mães ocupam sempre um lugar muito especial nas nossas recordações !
Nada, mas mesmo nada, como as mãos de mãe !
Beijinho, Rê ! :))
Passa um bom domingo ! :))
.
Olá, RÊ!
ResponderExcluirQuando assim se recorda quem já partiu, é sinal de mãe que muito se amou; que a saudade consegue trazer para perto, como forma de compensação pelo muito que se perdeu...
Bonita e inspirada esta metáfora sobre esta mãe amorosa,costureira de sentimentos,que os filhos sempre fez questão de vestir à sua maneira...
Amor de mãe não tem igual, e não será difícil explicar a razão...
Boa semana; beijinhos amigos.
Vitor
Oi Rê!!
ResponderExcluirAFFF!!! (como por vezes dizes!), não sei o que dizer, recordar os que amamos, os que nos são a alma e o coração ... não é fácil traduzir em palavras. Mas tu conseguiste, e muito bem. Deu para redirecionar esses pensamentos para a minha também. Bjs, fica bem.
Mães não se vão, na verdade;
ResponderExcluirElas transformam-se, um dia,
De presença em saudade,
De ternura em poesia...
Beijos, Rê.
Que lindo, Regina! Celebrar a via, enquanto ela existiu. Não se diz que as pessoas não morrem, se temos saudade? Pois é, ela está bem viva, em seus corações. Tenho a minha, com 87 anos.
ResponderExcluirMas nutro esse mesmo sentimento, há quase 18 anos, quando meu pai se foi (06/04). Nunca é fácil. Mas que bom que os tivemos, que fizeram diferença (para melhor)em nossas vida.
O texto, de autor desconhecido, lembrou-me muito o que minha mãe sempre representou. Ela amava costurar e fêz tudo aquilo, do texto, verdadeiramente.
Beijo!
Ô minha amiga... Saudade também é alimento para a alma. Alimento que dói mas preenche os vazios de nós. Conheço essa saudade e já se vão quase sete anos sem a minha amiga, minha anja, que me escolheu para ser sua filha.
ResponderExcluirÉ esse sentimento que faz a ponte entre o visível e o invisível, tornando possíveis os cheiros, os afagos, a conversa com quem já deixou este plano.
Tenha paz, minha amada, e que Deus apazigue este coração amoroso. Beijos carinhosos, Angelinha, ou Litle Angel, como quiser.
Mâes são figuras eternas para seus filhos...
ResponderExcluirBjs, Rê!
Linda demais Regina!
ResponderExcluirSua homenagem, a saudade, tudo se encaixa com enorme carinho.
Boa Páscoa!
Xeros
Um mar de emoções embalam teu texto tão bonito, Rê..."todos os dias, sem pular um" dá a dimensão do que em vida foi esta missão relacional entre vcs duas. Acho tocante e bonito, pq nem todas as relações parentais acontecem numa intensidade igual...a gente vê tanta discórdia e desafetos interferindo que até dói...esse texto de autoria desconhecida escorreu de um coração repleto desse amor profundo que vc revela, transbordando, sempre, de tuas emoções fortes!!
ResponderExcluirBeijos, minha amada!
Nosso escola na vida lindas palavras a sua mãe, beijo Lisette.
ResponderExcluirLinda a sua homenagem saudade.
ResponderExcluirTão linda que mais rápido quero chegar perto das minhas mães.
Mãe que faz 81 anos na próxima sexta-feira paixão, e minha avó que em Setembro completa 100 anos.
Diante da saudade percebemos quão efêmero é o nosso tempo nesse planetinha.
Bjs.
Wilma
www.cancerdemamamulherdepeito@blogspot.com
Belo, Regina!
ResponderExcluirE como vocês duas são fisicamente parecidas...
Os clãs familiares são mesmo um emaranhado em permanente renovação.
Beijinho.
Mais uma postagem magnífica, querida Rê. Absorvi cada palavra, pela identificação; deliciei-me com o texto do autor desconhecido...
ResponderExcluirBjos, amiga. Tudo de bom (tenho estado há mais de seis dias com gripe; agora já me sinto melhor.)
Poxa... e o que fazer com essa saudade que só aumenta?
ResponderExcluirAs mães quando morrem viram santas e zelam por nós! Somente pensando assim para suportar a separação física.
Seu texto me deu uma rasteira!
Feliz páscoa!!
Beijus,
Que, na Páscoa, nossa fé seja revigorada pela
ResponderExcluircerteza de que Cristo ressuscitou e está entre nós.
O sentimento de Páscoa não termina,
ele sinaliza um novo começo da primavera
e a vida marca nossa amizade.
Feliz Páscoa Deus abençoe
tremendamente sua vida.
Beijos na alma carinhos no coração.
Tem mimo na postagem caso gostar fica
a vontade para pegar..
Evanir..
Deus , por que nossas mães se vão?
ResponderExcluirDeus, ainda bem que elas ficam em nós marcadas lindamente por toda nossa vida!!!!!!
Lindo, amiga!
Beijo teu coração!
Com certeza sua mãe adorou a homenagem. Mãe não devia morrer nunca!!!
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