Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

terça-feira, 28 de maio de 2013

JECA TATU E NÓIS




Na área externa escolares "americanos" transformados em biblioteca
Não sou cozinheira. Uma arte que, infelizmente, não herdei de minha mãe. Mesmo assim, como sabem, a-do-ro comer e experimentar pratos e petiscos novos. Também tenho um gosto pelos programas de culinária que passam no GNT: Rita Lobo, Rodrigo Hilbert, Nigella Lawson, Jamie Oliver, Claude Troisgos, Olivier Anquier e outros mais. O Diário do Olivier, especialmente, me faz visitar e conhecer cidades daqui e de outros países com seus mercados maravilhosos, ingredientes, especiarias, pratos e sabores que, invariavelmente, me fazem salivar. Para minha surpresa ele percorreu a Estrada Real e eu, mineira que só, achei que conhecia tudo. Bem verdade que de todos os episódios apresentados já havia ido e degustado muitos, até chegar numa cidadezinha, Itabirito, e o Jeca Tatu com seu pastel de angu recheado com umbigo de bananeira. Oi? Isso mesmo. Aquela parte arroxeada do cacho de bananas. Mineiro adora um angu com quiabo, né? De toda a culinária local não aprendi, até hoje, a ter agrado por angu. Já um quiabim... delícia! Voltando ao Jeca. Local que, além do tal pastel, é famoso - e todo decorado - por sua coleção de antiguidades. Tem de um tudo e mais um pouco: discos de vinil, livros, revistas e reportagens, telefones, radiola, gramofone, geladeira, bicicletas, lambreta, sofás e cadeiras, enfim, uma tranqueira que fala por si. Pois não é que num sábado, apesar de nosso destino ser Amarantina (todas essas cidades ficam a caminho de Ouro Preto), apeamos no tal Jeca Tatu?! Muitas lembranças, fotos, prosa com o dono para tirar dúvidas, pastel de angu, risadas e mais risadas do tipo: eu já vivi isso e posso contar! Até que não nos fez nenhum estrago ter participado dessa história retrÔ, pois viver – essa vida que vale a pena de ser vivida - é mesmo uma benção!!! Ispia só as fotos.
Cada preciosidade pros colecionadores de vinil
Na casa de minha mãe tinha uma banheira dessas!
Riram de Caê foi?! Magrilim que só!
Som_zão esse!
E esse então?
Cada edição mais bacana que outra no bus-biblioteca.
Me divertindo de motorista de buzum. Queria deixar o povo entrar naum rsrs
Amiga gulosa! E a geladeira G&E lotada
O proprietário e eu só na prosa
Era o meu predileto. Vaca Roxa no Xodó...ai que sôdades!
Essa sim foi uma grande noveleira!
Tinha dez aninhos quando chegou essa novidade!
Da lambreta não vivi, mas Ju sim!
Escondido encontrei essa lindeza.

Taxímetro rodou...hora de ir embora!

13 comentários:

  1. Ai meu Deus, que Jeca mais charmoso gentemmmmm!
    Eu já fui tantas vezes por estas bandas, mas ainda não tinha o Jeca, acho que tô precisando voltar à Ouro Preto, aliås às Minas Gerais, terra que amo tanto.
    Adorei tudo que mostrou, a vitrola amarela, fashion, os dizeres então, quanta verdade!
    Estou aqui num paraíso de descanso em Itaipava, mas viajar contigo e suas simpáticas amigas, foi um revivas maravilhoso.
    Grande abraço carioca.


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  2. Ei amiga," nois são tudo jeca tatu!!!!!" mas curtimos muito esses bons tempos.

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  3. Você já havia me contado desse lugar e ver as fotos foi uma delícia! Deu vontade de ir lá pra conhecer, quem sabe um dia, não? Uma aventura e tanto e tão pertinho de BH... Valeu, Rê! Beijos, Litle Angel

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  4. Que Shopping que nada.
    Isso sim é uma viagem no tempo.
    Amei tudo o gramofone a radiola, esse baleiro giratório é uma coisa, tem balas imantadas em todos eles.
    Minha vizinha tem um igualzinho.
    Quando eu entro na sala dela a primeira coisa que ela diz é tira o Zóio do meu baleiro.
    Beijos
    Wilma

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  5. Beth, show esse post!
    Adoro antiguidades e visitar um lugar desses seria maravilhoso.
    Os vinis que foram e de vez em quando estão de volta.
    O "som" potente(risos).
    O bus-biblioteca é simplesmente uma ideia a ser seguida.
    A bomboneira (aqui chamamos de bomboniere) que está em cima do balcão? Lembrei logo da minha infância.
    Gostei de tudo.
    E você, abre o ônibus pra galera entrar. kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Xeros

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  6. Sorte sua, poder seguir as pegadas do chef! Eu também sou fã da culinária da GNT e TLC!
    Belo lugar este, me traz muita recordação! Eu também gostava da Grapete!
    Bjs, Rê!

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  7. Adorei a viagem que vc proporcionou... apesar de de-tes-tarrrrr quiabo, adoro o cardápio que vc elabora pra gente: vivenciar o que a vida oferece!!!

    Tua energia encontra eco na gente, Rê... e isso é bão dimais, como diria a mineira que adoro...rsrs

    De malas na mão, tentarei estar de quando em vez, por aqui...

    Blãozão, queridona minha!!!

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  8. Eu também de-tes-tooooo quiabo, mas adoro tu e as tuas descobertas. Esse bus-biblioteca é incrível, parece coisa de filme. Eu adoraria esmiuçar cada cantinho dessa antiguidade toda.

    Lindeza de lôra, beijo.

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  9. Regina,

    Estas imagens me fizeram viajar no tempo, mas não sou veinha não, sou Fadaaa_mada!

    Beijos

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  10. Boa reportagem, RÊ ! :))
    Bonito de ver aqui e certamente muito mais bonito de ver lá ! rsrs
    Pareceu-me ver manas ! :)))

    Beijiiiiim ! :)))
    .

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  11. Oi Regina! Espero que esteja ótima.
    Lugarzinho encantador, bem mineiro e bem jeca.
    O proprietário deve estar mais interessado na sua serenidade que no ibope e principalmente,lucro.
    Minha paixão por Minas somente cresceu... quem sabe passo por lá?

    Abracinho "quais" mineiro.

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  12. Fantástico!!! TUDO: texto, fotos, essa ideia genial. Mais uma valiosísima partilha de lugares e pessoas.

    (Adoro a tua particularidade lexical...)

    Bjos, querida RÊ :)

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