Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci? (Mário Quintana - Espelho Mágico)
O
tempo, a distância, a falta de notícias... Ferramentas desse des(espero),
buraco sem fim. Foram com essas palavras que ela iniciou sua fala.
As questões eram muitas. Como é possível um amor sobreviver sem a presença, mesmo
que não constante? Como é possível serem companheiros se nas horas mais
difíceis nem companhia se faziam? Companhia: aquele que acompanha,
pessoa com quem se está ou se vive, com quem se convive. Companheiro: camarada, colega, amigo, leal,
disposto, com quem se pode contar em qualquer circunstância. Companheirismo: convívio cordial, afetuoso,
próprio de companheiro; camaradagem.
Não demandava fidelidade.
Mas da lealdade não abria mão. Esperava poder contar com ele. Aguardou por
meses, anos, até descobrir que não só podia, mas deveria contar consigo mesma.
Decidida, seguiu em frente, não mais à espera... Vivendo em sua ilusória
autossuficiência.
(Imagem: google)
O amor é um enxerido, finge que vai embora mas fica esmiuçando dentro da gente até não querer mais...
ResponderExcluirO amor ainda te esmiúça, galega?
Beijo!
Amor requer parceria em todos os sentidos, o saber que PODEMOS CONTAR. Isso é tri importante! Um beijo praiano, tuuuuuuuuuuuudo de bom,chica
ResponderExcluirOlá, RÊ!
ResponderExcluirPois é: Esquecer nem sempre é fácil, mesmo que se finja a contrário.Como o não será o amor à distância, a menos que se tenha nascido com vocação para santo.
E quanto a autossuficiência: idem, idem, aspas, aspas...
Tema delicado, este.
Beijinhos amigos; boa semana.
Vitor
Pena que ainda não temos a disposição a tecnologia do filme "Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças"...
ResponderExcluirhttp://omundoparachamardemeu.blogspot.com.br/
Re,
ResponderExcluirFicar sozinha a dois é melhor ficar sozinha consigo mesma, assim... talvez, encontre uma outra fonte mais acolhedora.
Bjs da Fadaaaaaa_amada! kkkkk
A espera tem limites. Não podemos alimentá-la por tempo excessivo, quando a ausência se prolonga e a falta de notícias pressupõe abandono. A ilusória autossuficiência se transforma em realidade, quando se resolve prosseguir. Bjs.
ResponderExcluirOi, Regina!
ResponderExcluirPodemos inventar a existência de um amor, acreditar que ele realmente existe e alimentá-lo com lembranças - muitas dessas também arquitetadas pelas nossas invencionices sentimentais. Um amor sem convivência, será que existe mesmo ou é apenas um conto que teimamos em esperar pelo final feliz?
Amamos nossos pais, irmãos... família no geral, porque convivemos. Uma mãe será que ama seu filho antes dele nascer? Então sou um pouco cética com amores sublimados :)
Boa semana!
Beijus,
Olá!
ResponderExcluirQuem sou eu para falar no amor!
Atrevo-me a dizer que a distância, é inimiga, falta de notícias ... hoje em dia não se justifica, será talvez outro o nome para isso!
De todo modo, prosseguir ... sim, prosseguir! Há mais marés do que marinheiros, não é? Quiçá num outro porto, a felicidade espera?!!
Beijinho, fica bem.
Como esquecer sem se ferir, sem se cortar?
ResponderExcluirBeijo.
Amar e não ser amado, realidade nos dias de hoje.
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