Quem me conhece sabe, sou fácil de presentear! Adoro tudo que me dão, principalmente quando é fora de datas especiais e chega assim, de surpresa. Quem me conhece sabe, também, que amo de viver ganhar flores. Para alguns acham que é dinheiro jogado fora, para outros que não duram quase nada. Para mim dura e perdura no meu coração para sempre. Não conheço uma mulher que não adore receber flores do seu amado. Eles começam na primeira, segunda saída, que é a época da sedução. Levam-nos para jantar e gentilmente compra, das mãos do ambulante, aquele lindo botão. Se houve a conquista, passamos a receber um buquê, em casa, no dia dos namorados ou aniversários. E se daí evoluiu para o casamento, temos que dar diretas mesmo, se quisermos receber alguma, pois indiretas não adianta não! Quando a BIOS aqui descobriu, recebendo, que poderia mandar flores para quem eu quisesse em qualquer lugar do Brasil e do mundo, não acreditei. Tinha certeza que havia alguém daqui intermediando a história! Coisas de Regina BIOS!
Muitas e muitas vezes, quando chego ao meu consultório, vejo arranjos maravilhosos na portaria e vou logo brincando com os porteiros: Que maravilha, quem será que me mandou? E eles já me conhecendo, há anos, riem e dizem: Doutora, esse, não é pra Sra. não. Mas quem sabe amanhã?
Subo guardando o perfume exalado e imaginando a emoção da felizarda quando o receber. Nem precisem ficar com peninha, pensando que nunca recebi, pois como disse, quem me conhece, sabe que amo de viver as flores.
Chegando ontem ao consultório, lá da entrada vi algo enorme, colorido e pensei: nem vou brincar dessa vez... Dei o bom dia para os meninos, peguei a correspondência, passei meu indicador pelo sistema de segurança, quando Vilson me chamou: Dra. Regina, essas flores são pra Sra. Para mim? Tem certeza? Não tem outra Regina no edifício não? E ele rindo me ajudou a subir com elas.
Já tinha um tempo que não recebia, não era meu aniversário, não era dia especial de nada, não ganhei nenhum prêmio... E a curiosidade tomou conta, até porque, como disse lá pra cima, esses amados nossos... nem é bom falar!
Meu pensamento voou longe, bem distante, e meu desejo me pôs a rir, quando percebi que é preciso muito mais que as facilidades da internet para se presentear.
Abri o cartão. Fiquei emocionada e muito feliz: era de um casal, que após alguns anos de terapia, haviam sido “liberados” na última segunda-feira. Obriagada e sejam felizes nessa conjugação do verbo amar!
P.S. Não foi esse o arranjo que ganhei, pois até tirar a foto, passa-la para o PC, precisaria da disponibilidade da agenda do filho que, pra mamãe, anda zerada! É um arranjo de uma floricultura aqui de BH, que sou apaixonada, a Verde que te quero verde.