Para vocês entenderem melhor esse post, sugiro que leiam, nessa ordem, nos meses de janeiro e fevereiro o Conservada, Conservada II e Conservada IV. Não sei porque pulei o III, então este será o Conservada III.
Depois de meses sem poder ir ao meu médico, fazer aquele controle indispensável a todas nós, estive lá contando para ele de como estava me sentindo com as mudanças ocorrendo de maneira acelerada. Essa ida foi bem diferente. Contei-lhe que apesar de alguns sintomas, às vezes bastante incômodos, algo extraordinário estava acontecendo: minha libido estava como nunca esteve! Sorrindo ele me respondeu que sou uma privilegiada, fazendo parte de uma porcentagem mínima de mulheres que, nessa altura do campeonato, assim se sentem.
Conversando com uma amiga, contei-lhe o que estava ocorrendo: olhares masculinos direcionados, elogios a todo o momento (inclusive de mulheres?!?!) e uma palavra sendo dita para mim com certa freqüência: exuberante. Penso que ando me sentindo assim mesmo. Viva, animada, viçosa, vigorosa, repleta. De acordo com as definições do Aurélio para exuberante. Quando fazemos as pazes com o nosso corpo, tudo muda. A malvada celulite vira simples buraquinhos, a implacável lei da gravidade é contornada com um bem escolhido soutien, e aqueles legumes que insistem em permanecer, com escolhas de roupas inteligentes. Mas a maior conquista é a liberdade. Quando conhecemos cada pedacinho do nosso corpo, sabemos o que queremos, quando e como. Damos e recebemos um tipo de prazer liberto de qualquer estereótipo.
Estava eu sentada numa mesa, aguardando o início de uma festa em comemoração ao Dia das Mães (lá na academia), quando uma moça de 22 anos se sentou, se apresentou e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta indiscreta?
- Claro.
- Quantos anos você tem?
Não perdi a oportunidade e pedi que ela me dissesse quantos anos achava que eu tinha.
- Trinta.
- ???? Como? Está de curtição?
- Não, quando cheguei e te vi pensei: ela tem 30 ou é muito conservada. (êta palavrinha deselegante)
- Não, não estou no vinagre! Vou lhe apresentar o Rathão, meu professor aqui na academia.
Repeti a história para ele e entre uma gargalhada e outra, ele lhe disse que o que me mantinha assim, conservada, era minha alegria todos os dias às 7 da manhã. “Vem fazer uma aula com ela que você sairá daqui com 15”.
Sou uma, assumidamente, exuberante quarentona conservada!
Depois de meses sem poder ir ao meu médico, fazer aquele controle indispensável a todas nós, estive lá contando para ele de como estava me sentindo com as mudanças ocorrendo de maneira acelerada. Essa ida foi bem diferente. Contei-lhe que apesar de alguns sintomas, às vezes bastante incômodos, algo extraordinário estava acontecendo: minha libido estava como nunca esteve! Sorrindo ele me respondeu que sou uma privilegiada, fazendo parte de uma porcentagem mínima de mulheres que, nessa altura do campeonato, assim se sentem.
Conversando com uma amiga, contei-lhe o que estava ocorrendo: olhares masculinos direcionados, elogios a todo o momento (inclusive de mulheres?!?!) e uma palavra sendo dita para mim com certa freqüência: exuberante. Penso que ando me sentindo assim mesmo. Viva, animada, viçosa, vigorosa, repleta. De acordo com as definições do Aurélio para exuberante. Quando fazemos as pazes com o nosso corpo, tudo muda. A malvada celulite vira simples buraquinhos, a implacável lei da gravidade é contornada com um bem escolhido soutien, e aqueles legumes que insistem em permanecer, com escolhas de roupas inteligentes. Mas a maior conquista é a liberdade. Quando conhecemos cada pedacinho do nosso corpo, sabemos o que queremos, quando e como. Damos e recebemos um tipo de prazer liberto de qualquer estereótipo.
Estava eu sentada numa mesa, aguardando o início de uma festa em comemoração ao Dia das Mães (lá na academia), quando uma moça de 22 anos se sentou, se apresentou e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta indiscreta?
- Claro.
- Quantos anos você tem?
Não perdi a oportunidade e pedi que ela me dissesse quantos anos achava que eu tinha.
- Trinta.
- ???? Como? Está de curtição?
- Não, quando cheguei e te vi pensei: ela tem 30 ou é muito conservada. (êta palavrinha deselegante)
- Não, não estou no vinagre! Vou lhe apresentar o Rathão, meu professor aqui na academia.
Repeti a história para ele e entre uma gargalhada e outra, ele lhe disse que o que me mantinha assim, conservada, era minha alegria todos os dias às 7 da manhã. “Vem fazer uma aula com ela que você sairá daqui com 15”.
Sou uma, assumidamente, exuberante quarentona conservada!
Oi Regina, adorei!!! ;-)
ResponderExcluirLi sua "reclamação" que eu andava meio sumido no meu blog. Tive uma semana bem corrida mas ótima...
Hoje postei. Ufa!
Bjos
Adorei!
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