“Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”.
(Fernando Pessoa)
Às vezes os relacionamentos terminam e deixam rastros*. Rastro forte gravado no corpo, na memória da alma, nas batidas agridoces do coração.
Rastros que fazem claudicar o caminhar, amarras que impedem de prosseguir.
Faz-se um abismo entre o sonhado e o concretizado, a palavra não dita e a mal dita, o explicar o inexplicável. Toda história tem, de um jeito às vezes torto, começo, meio e fim.
Às vezes passam-se anos para conseguirem se falar, ouvir. Contornam o abismo, pois agora ambos já não mais estão dentro dele. E assim, erros passados se transformam em acertos presentes. Presentes a serem dados àquele com quem se está no presente. Mas de tudo permanece a sensação de ter perdido o que sempre foi e será imperdível: encontro de almas.
(Fernando Pessoa)
Às vezes os relacionamentos terminam e deixam rastros*. Rastro forte gravado no corpo, na memória da alma, nas batidas agridoces do coração.
Rastros que fazem claudicar o caminhar, amarras que impedem de prosseguir.
Faz-se um abismo entre o sonhado e o concretizado, a palavra não dita e a mal dita, o explicar o inexplicável. Toda história tem, de um jeito às vezes torto, começo, meio e fim.
Às vezes passam-se anos para conseguirem se falar, ouvir. Contornam o abismo, pois agora ambos já não mais estão dentro dele. E assim, erros passados se transformam em acertos presentes. Presentes a serem dados àquele com quem se está no presente. Mas de tudo permanece a sensação de ter perdido o que sempre foi e será imperdível: encontro de almas.
*Rastro: pistas, sinal, indício.
Sem comentários... Só podia ser dele, esse texto tão simples capaz de tocar a todos nós... Afinal, quem nunca viveu uma história de amor mal acabada, sem entender onde ou o porque do fim... Há coisas na vida que não são para serem entendidas, mas apenas vividas, sentidas...
ResponderExcluir