Na
minha última postagem dava as boas vindas a maio e agora quase já terminado e
nem uma postagem!
Motivos vários, inclusive um computador no conserto, mas o
mais importante foi cuidar de mim.
Outro dia, numa dinâmica de grupo, fui
desafiada a escrever num papel as coisas que gostaria de abandonar e as que
gostaria de alcançar ao longo do mês. Travei. Queremos tanto o tempo todo, mas
é difícil, de supetão, fechar o foco no essencial. A gente quer mais saúde,
amor, dinheiro, tempo livre, mas a proposta/desafio ali era ser mais
específica.
O travamento, que depois destravou, me levou a outros pensamentos:
será que ser super focada, com total clareza e determinação em relação aos
próprios objetivos, nos deixa meio míopes para as surpresas que a vida planta em
nosso trajeto? Algumas oportunidades inesperadas podem nos levar a um lugar bem
mais interessante e feliz do que qualquer plano que tenhamos feito... E tenho
certeza que, se você parar e pensar um cadim, vai se lembrar de vivências que
aconteceram assim e foram maravilhosas.
Há
muitas possibilidades entre o “sei exatamente o que quero” e o “deixa a vida a
me levar”.
Às vezes estamos mais abertas, mais flexíveis; em outros momentos
temos alvo certo – e pressa para atingi-lo. É preciso reconhecer e respeitar
nossas necessidades em diferentes fases, estar atentas a nós mesmas. Por isso
gosto imenso do tal check-up emocional! Abrir um espaço no cotidiano para
mergulhar em nós mesmos, entrar em contato com nossos desejos, nossas frustrações
e insatisfações é tão importante quanto aquela bateria de exames para
acompanhar o colesterol, glicose etc. e tal.
Precisamos estar preparadas para
responder a elas com honestidade, mesmo que não saibamos muito bem como atuar
diante do “diagnóstico”. Uma coisa de cada vez, um dia depois do outro. E tudo
a seu tempo! Que chegue junho e com ele a percepção das surpresas que a vida, com certeza,
nos brindará.