“Ninguém é bom em tudo. Todos somos excepcionais em alguma coisa, acima da media em mais uma e medíocre no resto”. Peter Drucker
Não sei se vocês se lembram ou até mesmo se brincaram, na infância, de caça-tesouro. Era uma das minhas brincadeiras prediletas. Formávamos equipes e a partir de uma primeira pista íamos traduzindo as charadas - elaboradas pelos organizadores - que testavam nossos conhecimentos específicos ou gerais. História, geografia, literatura, cinema e até mesmo a tal matemática - que nunca foi meu forte - eram descobertas através das habilidades de cada membro do grupo. Aquele que era fera em história não gastava mais que dois minutinhos em decifrar a resposta e assim compartilhávamos a correria para chegar à próxima pista e finalmente ao tesouro, recompensa, que normalmente eram guloseimas.
Ando conversando com headhunters que, numa tradução livre e muito utilizada, são caçadores de talento. Profissionais que buscam para as empresas “aquilo que você faz que os outros achem que você faz melhor que eles”. Ou seja: o que você executa muito bem! Mas afinal o que são os talentos? Como descobrí-los, despertá-los e desenvolvê-los ao máximo? Todo mundo tem ou só alguns privilegiados? Fiquem tranquilos. Existem centenas de tipos de talentos já classificados apesar da maioria os desperdiçar. São capacidades inatas para manifestar paixão e facilidade no desempenho de determinadas atividades, atitudes e comportamentos. Os talentos são ativados por certos ambientes, temas e circunstâncias favoráveis. Quando se desenvolvem através do conhecimento, técnica e experiência se convertem em talentos de alto desempenho, produzindo o que empregadores caçam: excelência, plenitude e inovação no fazer. Em uma economia baseada no conhecimento, o que importa é inovação. Esse é o fator principal de competitividade entre as empresas. E inovação só vem das pessoas. O ser humano é - ou deveria ser - o ponto chave na estratégia das empresas.
Só que há um porém, sempre tem. Existe uma mentirinha, muito bem contada e divulgada principalmente nos livros de auto-ajuda, de que se você fizer aquilo que gosta fará um sucesso enorme. Um dos exemplos que posso citar é o de que muitas pessoas, por mais que gostem de música e se dediquem ao estudo, nunca conseguirão ser realmente boas, porque não tem talento para a função. Também sem piano não existiria um Mozart. É preciso dar oportunidade para que o talento seja exercitado.
Só que há um porém, sempre tem. Existe uma mentirinha, muito bem contada e divulgada principalmente nos livros de auto-ajuda, de que se você fizer aquilo que gosta fará um sucesso enorme. Um dos exemplos que posso citar é o de que muitas pessoas, por mais que gostem de música e se dediquem ao estudo, nunca conseguirão ser realmente boas, porque não tem talento para a função. Também sem piano não existiria um Mozart. É preciso dar oportunidade para que o talento seja exercitado.
Quando uma pessoa descobre seus principais talentos – ou são reconhecidos pelos caçadores - e os relaciona com seus valores, competências, áreas e temas de interesse, aplicações práticas preferidas e a visão de futuro que mais lhe apaixona, estão a ponto de fazer o que poucos fazem: escrever e concretizar seu projeto de carreira e de vida. Encontrar o tesouro de guloseimas mais delicioso: alegria no fazer!
Tento descobrir o meu... Tá_lento, mas de pista em pista chegarei lá. Vocês também podem me ajudar. É que muitas vezes deixamos de perceber o óbvio. Agora com caçadores, como aliados, fica bem mais fácil. E você, já encontrou o seu?