Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

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quinta-feira, 28 de março de 2013

LIBERDADE



Todos esses anos de Divã escrevi sobre a “páscoa” judaica. Sempre foi uma das minhas festas favoritas. Lembro-me da minha mãe enfiada na cozinha, por dias a fio, preparando os pratos típicos e os elementos que compõe a mesa do Seder revestidos de simbologia. Tudo muito trabalhoso, mas que ela fazia com amor: charosset (uma pasta adocicada que simboliza a argamassa usada pelos judeus para fazer os tijolos, no Egito, e, assim recordar o período de servidão) maror (ervas amargas – raiz forte para recordar a amargura sofrida nas mãos dos algozes egípcios) zeroá (um osso de carne de carneiro ou galinha, tostado, que celebra o Corban Pessach, o sacrifício ofertado no Templo Sagrado de Jerusalém) beitsá (um ovo que celebra outro sacrifício, o Corbán Chaguigá, pois não podemos celebrar a liberdade sem recordar o Templo e os sacrifícios nele realizados) carpás (aipo molhado em água e sal que recorda as lágrimas derramadas por nossos antepassados; o sofrimento que tiveram que suportar enquanto escravos.) e a matzá (pão não fermentado) que é o alimento que comeram durante sua longa escravidão no Egito. Cada detalhe da mesa do Seder tem sua razão de ser. Cada detalhe do ritual é místico e profundamente significativo. Pode parecer um simples jantar que oferece a oportunidade de reunir a família e os amigos, ou um ritual peculiar em virtude de sua antiguidade. No entanto, na realidade, cada um de seus elementos é carregado de grande força espiritual! Em ocasiões como essa sinto mais a ausência de mãe. E ao mesmo tempo sua presença se faz forte, quando percebo, a cada geração, a repetição dos atos dela e de minha avó.
O principal tema de Pessach é a escravidão e a liberdade. A transição do cativeiro para a libertação. Penso que somos cativos de tantas coisas que nem nos damos conta... Prisão que nos impede de criar, crescer e voar. Acredito que a liberdade, o viver soberano, livre e forte é mesmo um direito de cada ser humano. E não é a toa que sou mineira. Na minha bandeira há "Libertas Quae Sera Tamen"... Liberdade ainda que tardia. FELIZ PÁSCOA PARA TODOS VOCÊS ou CHAG PESSACH SAMEACH LE CULAM!!!
Família grande...mesa comprida
Bolo de damasco feito com farinha de matzá...of course!



Um pedacim dos meus amores: irmãs, filhos, sobrinhos e sobrinhos-netos!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

DIÁRIO RURAL



Esse azul é de doer as vista d'alma
A pré-reserva se confirmou e quando me dei conta já era chegada a hora de embarcar para nova temporada em Santa Mathilde. Bem que tentei, levando o computador, postar em tempo real o que aconteceu no dia-a-dia. A conexão lenta - quase parando – só combinava mesmo com a falta de horário para levantar, almoçar, dormir. Já para postar... sem chance. As horas transcorreram de acordo com o único compromisso agendado: bem viver diariamente!
Quinta-feira
Saímos às três da tarde rumo à fazenda. As previsões meteorológicas não nos detiveram. Munidos de muitas roupas bem quentinhas, vinhos, cardápio carpe diem, chegamos à fazenda de tardinha. O frio foi registrado em 08 graus.  E nem era de madrugada. O caldinho de mandioca da Syl esquentou e espantou esses poucos graus pra bem longe.
 

Sabem o que é isso? Mandioca da fazenda sendo preparada pro caldim dela! Olhem a cor...não tem colorau naum!
O caldo pronto acompanhado de um bom vinho chileno!
À noite, o termômetro lá fora não mentia: 08 graus! Brrrrrrrr
Sexta-feira
Depois de uma noite com muiiitos cobertores, de todos os tipos e para todos os gostos, abro a janela as dez e meia da manhã, já com as brumas desfeitas e sou brindada com esse cotidiano enfeitado. Para dar encanto à vida, D'us criou as plantas, flores, frutos, toda a natureza... só pode!
Da janela lateral...do quarto de dormir...
Sempre lindas...
Lágrimas de Nossa Senhora que só conhecia nos terços


A responsabilidade da cozinha ficou por conta do Zé Renato. E saiu uns bifes, de maminha, feitos no fogão de lenha que até me fez esquecer do horário... Fomos “almoçar” às sete da noite! Foi nosso recorde no proseamento tira-gosto.
Compenetradíssimo na função


Sábado
Dia de turismo e compras. Pela estrada-real a fora eu fui bem contente e trago essas fotos pra vocês. Primeira parada Resende Costa: quer comprar artesanato para casa e com o preço muiiiito camarada? É aqui!
Toalhas de mesa, cobreleitos, redes, jogo americano...
Próxima parada Santa Cruz de Minas: flores de ferro, abajur, molduras de espelho, móveis de madeira de demolição, etc, você encontra nessa mini-cidade. 
Namoradeiras...não se cansam
Parada final? Claro, Tiradentes! Êita cidade que não canso de ir.
Vocês devem saber que além de super charmosa, faz parte do circuito nacional de gastronomia (que acontece em agosto próximo), festival nacional de cinema, literatura, encontro Harley Davidson, entre outros inúmeros eventos que acontecem durante todo o ano. Tiradentes não para. Mas nós paramos e antecipamos o nosso festival gastronômico.
Franguim com ora-pronóbis (conhece?)angu, couve...comidinha mineira, né messs?
Os mininus cozinheiros
 Paulistas, cariocas, capixabas, baianos, sulistas, enfim, todo o Brasil é recebido de braços abertos nessa cidade que exala, ao mesmo tempo, simplicidade, história e sofisticação. 
Enquanto uns bebericam e tomam conta do neto Max, outros batem canela pelas ruas de pedra!
Em plena rua você pode parar e orar
Ou então entrar aqui e tomar um cafezim coado na hora

Domingo
Nem vão acreditar. Dia de bobó de camarão! Hummm...dilícia pouca é bobagem. Syl, do tamanho de sua modéstia, diz sempre que “não sabe cozinhar”. Não consigo imaginar o que aconteceria, com minha exuberância de ser, se soubesse!
Ingredientes previamente separados como todo chefe sugere
Pudim de leite condensado feito com ovos caipiras e leite tirado na hora. Preciso falar mais?!
Segunda-feira
Dia reservado para nossa capelinha... Troca de crucifixo externo, orações especiais e gratidão. Aproveito para tirar mais umas fotos desse dolce far niente.
Santa Mathilde bem no centro iluminando e iluminada
Chamei, olhou e pousou!
Coitado desse...será que vai virar prato na ceia do natal?
Vida que se multiplica. E Dona Galinha tomando conta dos filhotes como toda mãe zelosa!

Terça-feira
Dia de voltar. Penso nas histórias e o quanto é bonito ter pessoas, especiais, a fazer parte da nossa e que nos ajuda a contá-las. Não são histórias para dormir, e sim para querer acordar no dia seguinte. Para que possamos viver outras vidas. Para nossa vida fazer sentido. E que gosto sentido esse viver, né mesmo?! Obriagada Zé e Syl por mais essa história de vida!!!




terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LARGANDO A BANANA


Ouvi uma história muito curiosa e que me trouxe um certo alívio. Disseram-me que uma antiga tribo africana utiliza um método bastante diferente para capturar macacos.
Como os macacos são muito espertos e vivem saltando nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema: pegam uma cabaça de boca estreita e colocam dentro uma banana, amarram-na no tronco de uma árvore frequentada pelos macacos, afastam-se e esperam.
Então acontece o seguinte: quando os nativos vão embora, um macaco curioso desce... Olha dentro da cabaça e vê a banana. Enfia sua mão e apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue tirar a banana, segurando-a.
Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário continua preso na armadilha.
Após um tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que teimosamente recusam-se a largar as bananas.
O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para serem comidos.
Talvez como eu, você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez destes macacos, afinal basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela. Fácil demais.
O problema deve estar no grau exagerado que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la.
Achei essa história engraçada porque muitas vezes fazemos exatamente como os macacos! Você nunca conheceu alguém que está totalmente insatisfeito com o emprego/trabalho, mas insiste em permanecer mesmo sabendo que está cultivando um infarto?
Ou casais com relacionamentos completamente deteriorados que permanecem sofrendo, traindo e sendo traídos?
Ou pessoas infelizes por causa de decisões antigas que continuam adiando um novo caminho que trará de volta a alegria de viver?
Somos ou não somos os macacos?
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto à panela. Nem sei, mas deve ter sido por milagre que não virei manjar. Insana ou não larguei a banana. Fácil? Nem um pouco!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NOSSA ESCOLA

DIPLOMAS DE BASE
Sábado foi dia dos professores. Merecem homenagens, diárias, na mesma proporção que enfrentam os tais ossos de um ofício tão desvalorizado! Fiquei pensando em como fazer...  Olhei para parede da sala de TV e vi meu diploma - antigo - de pré-primário e do 3º período de meus filhos. A mesma escola. A que comemora esse ano 50 anos educando. A que traz na lembrança mestres amorosos, competentes, e a possessividade, rara, de se chamar NOSSA!
Acredito que uma das tarefas difíceis para pais é escolher uma escola para seus filhos. Antigamente talvez fossem a proximidade com a casa, alguns amigos, disciplina, bons professores, o que determinava a decisão. E só. Hoje, a lista é tão grande e cheia de requisitos a serem preenchidos para – supostamente - atender as exigências dessa pós-modernidade, que se esquece do básico. Meu filho está feliz? Brinca? Tem amigos ou só coleguinha?
Acho que foram essas as perguntas que D.Lucy - minha mãe - se fez, quando me matriculou na ETH. Não estava preocupada com a linha pedagógica, nem com um supermoderno laboratório, muito menos com as atualizadíssimas publicações na biblioteca. Vocês poderão dizer: mas os tempos são outros! Nem tanto. Repeti a dose, duplamente, com meus filhos e desejo que assim seja, um dia, com os netos. Não é em qualquer estabelecimento educacional que se cumpri a máxima de que escola é a extensão da sua casa. Mas por favor, não confundi-la com responsável única pela educação do seu filho! O papel da ETH na construção partilhada dos valores morais, éticos e também judaicos foi fundamental em nossas vidas.

Foi lá que aprendi a ouvir/sheket=silêncio e ser ouvida/braço erguido pedindo a vez para falar. A respeitar um professor e ser respeitada enquanto aluna. A desenvolver o ser em detrimento do ter. A comer de tudo porque os lanches e almoços eram feitos pelas mãos mágicas da Bá. Nem precisava de um cardápio desenvolvido, elaborado e balanceado por nutricionista. E se a gente não gostasse, ficava com fome, porque era o que tinha para comer. Éramos bem saudáveis e obesidade era sinônimo de excesso de risadas. Aprendi o gosto pela leitura e a viajar, ainda mais, com minha imaginação. A ter responsabilidade, ser organizada e pontual, mas também a brincar de um jeito sensacional. Criávamos com o que tínhamos e partilhávamos com os amigos. Das amizades nem consigo falar... Cada um tomou um rumo, mas quando os caminhos resolvem nos cruzar, vem aquele sorriso nos olhos que diz muito mais que um simples “foi meu colega de escola”. É com um abraço gostoso, envolvido pela saudade e cumplicidade, que acontece o encontro. Foi com esse mesmo olhar, que vi minha filha reencontrando, dia desses, a diretora da Escola. Nem precisei acionar a tecla SAP. Estava lá a emoção de uma saudade que jamais ela irá curar. Aliás, não é assim também definida: "saudade é o amor que fica"? E tenham certeza, é muito amor!
Minha mãe também não se preocupou quando era chegada a hora de sair de lá, classes pequenas, e cair nos colégios gigantescos com turmas de cinquenta alunos. Estaria eu preparada para enfrentar essa realidade? Não teria sido super protegida? Estaria em pé de igualdade? Acredito que ela sentia, e mães são sábias, que o se faz com amor verdadeiro cria o melhor dos escudos protetores para enfrentar a vida!

VALE A PENA ESTUDAR AQUI!
A Escola tem defeitos? Lógico! Até porque se não os tivesse, teria que ter outro nome. Escola é lugar de ensinar e aprender constantes. E se você conhece uma perfeita, por favor, me apresente.
O slogan da E.T.H. é: “Desde 1961 formando pessoas brilhantes”. Confesso que nunca gostei muito dele. Talvez por que me soe meio presunçoso. Coisa que a minha/nossa E.T.H. não é. De qualquer maneira, não sei se somos, meus filhos e eu, pessoas brilhantes* (famosa, ilustre, notável). Mas que a Escola nos fez feliz, posso assegurar!  Tôdentro da E.T.H. Parabéns por esse ouro construído, nosso amor e gratidão... Sempre!(RR)

domingo, 17 de abril de 2011

PASSAGEM....PESSACH... PÁSCOA JUDAICA


"Saiba que seus descendentes serão estrangeiros em terras alheias, e serão escravizados e oprimidos por centenas de anos. Mas eu farei o julgamento à nação para a qual eles servirão, e no fim, serão livres, com muita riqueza..." (Gênesis, 15:13-14)
Amanhã será a primeira noite da páscoa judaica. Uma das festas que mais gosto. A família e amigos reunidos em volta de uma mesa caprichosamente arrumada. Na tradição judaica e na história, Pessach é uma das festas caracterizadas por sua diversidade e seus vários significados. É uma festa que comemora a saída da escravidão e o Êxodo do Egito. É a festa de unidade nacional de um povo no caldeirão da angústia e salvação. A festa da grandeza da família Judaica que conhece a maravilha de estar junta como uma família. É a festa da primavera, na qual o florescimento da natureza simboliza a renovação e o despertar de um povo que se encanta com a vida. Acima de tudo é a festa de liberdade, a liberdade de cada Judeu e a liberdade do povo Judeu.
Gosto da leitura que a cabala faz dessa celebração. Todo mundo tem algo que incomoda, sufoca. Emoções, desejos, pessoas, pensamentos, hábitos. E D’us, com a sua misericórdia, construiu sistemas cósmicos que facilitam a transmutação destas escravidões!
A Páscoa, Pessach, significa passagem, ela é o auge de um marco astral de transformação, morte e renascimento, sob o sol em Áries, recebemos a luz da motivação, do entusiasmo e da ação, enquanto a lua, no seu auge de luz (lua cheia maravilhosa!), ilumina nossa consciência e nosso caminho. Toda esta energia cósmica aparece para promover a nossa saída do Egito e a busca da terra prometida – um objetivo a frente.
O Egito pode ser muitas coisas: a nossa falta de identificação conosco e apego à identidade do outro, por exemplo. Com isto, saímos freqüentemente de nosso centro, isto é, de nosso corpo. Viajamos, fantasiamos, ficamos excessivamente presos nas fantasias, e longe de nosso corpo, longe de nosso eu. Logo, alguém ocupa o corpo, o espaço! Sim isso mesmo. Algo ocupa nosso lugar, nossa identidade e acabamos por estar presos a forças de energias negativas.
Saímos da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta, finita e irreal. A partir dai alguns acontecimentos mudam nosso rumo, passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e quando se fecha não se pode mais voltar para trás, pois nos comprometemos com os novos planos. A força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura, não ocorre por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação iniciada aqui embaixo, por nós mesmos. Ação esta que não significa movimento de corpo, mas de consciência e vontade. É preciso ação para atrair a luz interna e externa.
O keará (prato especial) deve conter seis elementos culinários simbólicos que são consumidos por todos os participantes: três matsot (pão ázimo) que representam o  povo judeu em sua totalidade (Cohanim, Leviim e Israelim); marór, raiz-forte  simboliza a amargura e o sofrimento impostos aos judeus, enquanto escravos no Egito; karpás, verduras /salsão fresco lembra o hissopo (Ezov), usado pelos Filhos de Israel para aspergir sangue nos batentes das suas casas, antes da praga dos primogênitos; chazéret, costuma-se usar alface romana que é mergulhada em água e sal para lembrar o mar, complementam o marór; charosset, mistura de maçã ralada, vinho tinto, nozes, canela e mel que representa a argamassa usada pelos judeus na construção das edificações do Faraó e o trabalho pesado a que eram obrigados; zerôa, que significa braço, em hebraico, simboliza o Braço poderoso com que D'us tirou o povo do Egito, osso de cordeiro ou pescoço de ave queimado; e beitzá, ovo cozido de triplo significado -o segundo sacrifício, que só era oferecido no templo em Pessach, o luto que os judeus devem guardar eternamente pela destruição dos dois templos de Jerusalém e ainda,símbolo da vida e da continuidade.
Ao terminar o Seder (ordem) suplicamos a D’us que consigamos levar as nossas almas a mensagem de liberdade que aparece em cada palavra sua e ato. Que esta mensagem nos inspire para quebrar nossas cadeias, prisões e escravaturas de intolerância, egoísmo e ódio. Que nos ajude a compreender que não podemos ter liberdade a menos que estejamos dispostos a dá-la aos outros. Que a luz da liberdade penetre até os mares de todos os mundos e acabe com a escuridão e tirania, até que esta deixe de existir, e que todos os homens sejam livres! E assim, com esta lembrança, todos tenham em mente a eterna lição de saber como tratar àqueles que estão em dificuldade e entender /viver melhor o valor da liberdade! Aproveito para desejar, a cada um dos meus amados, uma semana santa liberta e em paz. FELIZ PÁSCOA! (RR)

P.S: Em tempo de pós-modernidade o vídeo abaixo nos conta, um pouco, a história dessa festa. Sinto que é inglês, mas para aqueles que sabem um pouquinho da história e nada dessa língua irão entender sem problemas. (RR)

Fontes: (Beit Chabad, Cabala, ETH,  Revista Morashá, Web judaica e história de vida) Imagem: (internet e arquivo pessoal) Vídeo: (enviado pela mana Léa)