Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

ESCHER MÁGICO







Antigamente Belo Horizonte não fazia parte do eixo cultural. Somente Rio de Janeiro e São Paulo recebiam exposições internacionais, óperas, espetáculos de música, teatro, balé e afins. Isolados entre montanhas tínhamos que viajar para as citadas cidades se quiséssemos beber arte. Já faz alguns anos que esse panorama mudou, graças aos esforços de muitos, e sou grata. Nesse último final de semana fui ver A Magia de Escher, instalada no Palácio das Artes e com entrada 0800. Não sou uma entendida e/ou estudiosa de qualquer manifestação artística. Sou - se posso assim me nomear - uma degustadora. O que me toca a alma e/ou coração fico encantada e só. Essa exposição foi assim... um encantamento: metade lúdica, metade séria.
Maurits Cornelis Escher (1898-1972), artista gráfico e mestre holandês da ilusão de ótica e dos paradoxos impressionou-me. Aliás, a 1,2 milhão de espectadores no Rio, Brasília e São Paulo por onde já foi apresentada.  A magia de Escher possibilita ao espectador a vivência de uma série de efeitos óticos e de espelhamento explorados na construção das gravuras. Experiências como olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela podem ser acessadas na exposição. Escher se tornou conhecido em todo o mundo pelas representações de construções impossíveis, explorações do infinito e as metamorfoses – padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente em formas diferentes. “Suas gravuras tem uma incrível capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de ótica, com qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas da perspectiva”. (Fonte: Divirta-se) Senti-me meio Alice no País das Maravilhas brincando nas instalações e interagindo com os visitantes desconhecidos. Vale a pena visitar, deixar o lado criança aparecer e conhecer esse mágico artista.Uma dica: levem os filhos, netos, sobrinhos...é diversão garantida!


(Imagens: By Júnia)

terça-feira, 28 de maio de 2013

JECA TATU E NÓIS




Na área externa escolares "americanos" transformados em biblioteca
Não sou cozinheira. Uma arte que, infelizmente, não herdei de minha mãe. Mesmo assim, como sabem, a-do-ro comer e experimentar pratos e petiscos novos. Também tenho um gosto pelos programas de culinária que passam no GNT: Rita Lobo, Rodrigo Hilbert, Nigella Lawson, Jamie Oliver, Claude Troisgos, Olivier Anquier e outros mais. O Diário do Olivier, especialmente, me faz visitar e conhecer cidades daqui e de outros países com seus mercados maravilhosos, ingredientes, especiarias, pratos e sabores que, invariavelmente, me fazem salivar. Para minha surpresa ele percorreu a Estrada Real e eu, mineira que só, achei que conhecia tudo. Bem verdade que de todos os episódios apresentados já havia ido e degustado muitos, até chegar numa cidadezinha, Itabirito, e o Jeca Tatu com seu pastel de angu recheado com umbigo de bananeira. Oi? Isso mesmo. Aquela parte arroxeada do cacho de bananas. Mineiro adora um angu com quiabo, né? De toda a culinária local não aprendi, até hoje, a ter agrado por angu. Já um quiabim... delícia! Voltando ao Jeca. Local que, além do tal pastel, é famoso - e todo decorado - por sua coleção de antiguidades. Tem de um tudo e mais um pouco: discos de vinil, livros, revistas e reportagens, telefones, radiola, gramofone, geladeira, bicicletas, lambreta, sofás e cadeiras, enfim, uma tranqueira que fala por si. Pois não é que num sábado, apesar de nosso destino ser Amarantina (todas essas cidades ficam a caminho de Ouro Preto), apeamos no tal Jeca Tatu?! Muitas lembranças, fotos, prosa com o dono para tirar dúvidas, pastel de angu, risadas e mais risadas do tipo: eu já vivi isso e posso contar! Até que não nos fez nenhum estrago ter participado dessa história retrÔ, pois viver – essa vida que vale a pena de ser vivida - é mesmo uma benção!!! Ispia só as fotos.
Cada preciosidade pros colecionadores de vinil
Na casa de minha mãe tinha uma banheira dessas!
Riram de Caê foi?! Magrilim que só!
Som_zão esse!
E esse então?
Cada edição mais bacana que outra no bus-biblioteca.
Me divertindo de motorista de buzum. Queria deixar o povo entrar naum rsrs
Amiga gulosa! E a geladeira G&E lotada
O proprietário e eu só na prosa
Era o meu predileto. Vaca Roxa no Xodó...ai que sôdades!
Essa sim foi uma grande noveleira!
Tinha dez aninhos quando chegou essa novidade!
Da lambreta não vivi, mas Ju sim!
Escondido encontrei essa lindeza.

Taxímetro rodou...hora de ir embora!