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Então
o dia clareou e a semana, vida, seguiu seu rumo. Semana passada, também numa sexta-feira,
comemorou-se o Dia da Mulher. Os antigos de Divã sabem que sou avessa a esses
dias de... Sei que muitos têm funções importantes: alertar, conscientizar,
homenagear e até mesmo evitar. Mas, mesmo assim, não agrado dessa “necessidade”
que deveria – para mim – ser todos os dias. De qualquer maneira recebi uma
mensagem do filhote que me emocionou com sua lembrança: “Ser verdadeiramente
mulher é tão difícil quanto definir saudade. Pra mim, saudade é o encontro do
belo com o que foi sentido. E ser mulher é sentir todo esse pulsar!” Lembrei-me
assim de todas as mulheres que passaram e ainda transitam pela minha vida.
Mulheres possíveis com suas missões quase impossíveis. Essas que não arredam pé
diante das múltiplas tarefas e desafios diários. Junto a isso recebi também uma
crônica do meu amaaado Luis Fernando Veríssimo que não conhecia e partilho abaixo
com vocês. Espiãs de D’us é muito bom, né mesmo?! Feliz todos os dias procês amaaadas e amaaados também. Afinal, há sempre (Graças a D'us) o feminino dentro de cada um de vocês!
“Certo dia parei para observar as mulheres e
só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. São espiãs de
Deus, disfarçadas entre nós.
Pare para refletir sobre o sexto-sentido.
Alguém duvida de que ele exista? E como explicar que ela saiba exatamente qual
mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?
E
quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando
doente ou que você quer terminar o relacionamento?
E quando ela diz que vai fazer frio e manda
você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São
Paulo. Só meia-hora de voo. Ela fala pra você levar um casaco, porque “vai
fazer frio”. Você não leva. O que acontece? Antes de decolar, depois que você
já entrou no avião, ele fica parado em terra, por quase duas
horas, devido ao tráfego aéreo. O ar condicionado chega a pingar
gelo, de tanto frio que faz lá dentro!
“Leve um sapato extra na mala, querido. Vai
que você pisa numa poça…”
Se você não levar o “sapato extra”, meu amigo, leve dinheiro extra para comprar
outro. Pois o seu, sem dúvida, estará molhado…
O
sexto-sentido não faz sentido!É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil… As mulheres são mães! E preparam, literalmente, gente
dentro de si. Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles
mortal?
E não satisfeitas em ensinar a vida elas
insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional
e disponibilidade integral.
Fala-se em “praga de mãe”, “amor de mãe”, “coração de mãe”… Tudo isso é meio
mágico…
Talvez Deus tenha
instalado o dispositivo “coração de mãe” nos “anjos da guarda” de Seus filhos
(que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança).
As
mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam? Homens também choram, mas é um choro
diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê, que não quer chorar, um
não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero
divino, que tem um efeito devastador sobre os homens… É choro feminino. É choro
de mulher…
Já
viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir umas às
outras para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário
sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos…
Parece que frequentam escolas diferentes das
que frequentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM!
E
tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exatas…
Nem
mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou como poucos, o
comportamento humano, disse que a mulher era “um continente obscuro”.
Quer
evidência maior do que essa? Qualquer um que ama se aproxima de Deus. E com as
mulheres também é assim. O amor as leva para perto dEle, já que Ele é o próprio
amor. Por isso dizem “estar nas nuvens”, quando apaixonadas.
É
sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não
obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria
vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.
Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres, a maior
parte do tempo.
Mas
elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio
amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam.
Mas
os homens não sabem disso. E nem poderiam. Porque são tomados por um
encantamento que os faz dormir nessa hora.” (Luiz Fernando Veríssimo)