Aconteceu já faz quatro anos, mas achei tão atual, tão condizente com a minha realidade que compartilho com vocês. Quando estamos fora do "metiê" perdemos nosso valor? Nossas habilidades deixam de ser reconhecidas se mudamos nosso percurso? Só somos lembrados quando estamos em voga? Lembro de minha amada Beni dizendo: Rê, não dê pérolas a porcos! E na época, da altura dos meus vinte anos, encantada com o encontro de ídolos da psicanálise nacional e mundial, não conhecia a expressão e muito menos seu significado. Ainda hoje tenho certa dificuldade em fazer tal diferenciação. É que sou o que sou independente de. E dessas distinções nem os anos já vividos e mais um século para aprender a fazer. Sou nova...Um dia aprendo(?). Mas, chega de divagações e vamos ao texto e vídeo. Espero que gostem e ajude a pensar por quantas andam seus/nossos valores.
"A nota é internacional e diz, mais ou menos, assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Washington vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram à bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre espontaneamente ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria... E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança."(Fonte: Internet)
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram à bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.
Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?
Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?
Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?
Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.
Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.
Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.
A criança que corre espontaneamente ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.
O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria... E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança."(Fonte: Internet)
Re
ResponderExcluirAssim tem sido neste mundo.
As pessoas vivem iludidas.
Tocar no metrô é coisa pra iniciante, se fosse alguém importante, seria montado um palco e haveria chamadas por todo lugar.
Aposto que se fosse um desses "heróis, jogadores de futebol" haveria uma fila atras deles.
Valores totalmente distorcidos.
Quantas vezes teremos passado perto de algum anjo com uma mensagem só pra nós e o ignoramos, nem o enxergamos, passamos reto, pré-ocupados com a nossa vidinha?
Não tem preço passar pela vida vivendo.
beijinho
Entender os valores atribuídos pelas pessoas às coisas, são difíceis de entender...
ResponderExcluirNão sei o que se acham ou pensam...
Valorizam demais coisas frívolas e esquecem o importante... beijos, chica
Quanto mais eu vivo..mas eu acredito que o que realmente importa são as pequenas coisas, pequenos gestos.
ResponderExcluirMuitas vezes passamos pelas coisas e não as percebemos.
Não percebemos que podemos ser felizes com algo sutil, simples e belo.Para ser belo não precisa ser grande..
Te amo... obriga por fazer parte desse mundo..seu olhar me encanta..
bj
Ma
Umas trinta pessoas "deram esmola" para o "mendigo violinista" - pelo que deu pra contar na câmera rápida. E umas quatro ou cinco realmente pararam para ouvi-lo. Ainda há esperança...
ResponderExcluirBeijos, Regina.
Regina, esta frase "não deveis dar pérolas aos porcos" consta como proferida por J. Cristo, ilustrando uma de suas parábolas.
ResponderExcluirAs pessoas que foram assistir ao virtuose no palco e pagaram tão caro para isto, lá o foram por que fizeram esta escolha, e por que na sua maioria foram educadas para saber apreciar a arte. Não se pode esperar o mesmo de todos os que passam pelas ruas!
A maioria do chamado "povão" acha que música erudita é "musica de elevador", coisa chata, e prefere pagode, funk, ou outras modalidades mais adequadas ao seu gosto.
Mas, às vezes, mesmo pessoas que não tiveram chance de uma educação mais apurada são tocadas diretamente pela boa música e a apreciam, mesmo sem saber o título ou quem foi o autor.
Não acho muito surprendente o resultado desta experiência!
Mas, foi válida!
Abraços, amiga!
Que maravilha de postagem!
ResponderExcluirGraças a Deus, assim como vemos no vídeo, e podemos contatar em nosso dia a dia, ainda existem pessoas sensíveis.
Adorei; abração.
Tudo isso faz parte da nossa raça humana, que esta em processo lento de evolução.
ResponderExcluirDiferenças teológicas a parte, o próprio Nazareno não foi aceito pelo seus, também por não estar devidamente embalado.
Somos separatistas, individualistas, e para rimar extremamente egoístas, só passa pelo nosso crivo aquilo que é belo e forte.
Humanos.
Bjs.
Wilma
www.cancerdemamamulherdepeito@blogspot.com
Receber a sua visita lá em casa tb não tem preço!!!!!!
ResponderExcluirBjs :)
Tê amigos!! Gonócio lesgaus...
ResponderExcluirO cara tem que te tudo..
Te dinhero
Te carrão
Te piscina
Te OCÊ!! Senão naum vale... rss
Deusssssskiajude
Beijo
Tatto
Outra baita reflexão, Rê.
ResponderExcluirEsse teu estado meditativo - inferno astral inverso - nos premia a cada questionamento teu, que vira nosso.
Pois é, a gente aprende a contextualizar, depois não compreende o que está, aparentemente, fora do lugar. O vídeo, lindo demais, mostra a surpresa de alguns, a incredulidade pela situação tão...fora do contexto...e uns poucos aproveitam a beleza oferecida.
Talvez seja uma boa metáfora para se pensar, estendendo para a vida, de forma mais ampla...o como agimos/reagimos/fazemos/vivemos. Será que é esse olhar para o contexto que tarda/interfere em tantas mudanças comportamentais?
Acho que cada um que passou antes de mim, refletiu a mesma percepção: de sentir faltar a valoração pelo simples, essencial à vida.
Tem muita coisa que não preço, irmiga, e cada vez mais me parece que estamos voltando o olhar para a essência - e isso nos salva.
Bjos, com afeto - isso realmente não tem preço!!
Olá Rê!
ResponderExcluirUfa! Já eestava a pensar ser um "anormal" quando digo estas coisas aos amigos ou às filhotas!
Afinal ... existem mais pessoas com sentido de observação ... no mínimo.
Não tenho dúvidas amiga Rê, na maior parte dos dias somos "zombies" ao sabor de "placebos" publicitados para usufruto do bolso de outrem, quem assim não o é, arrisca a ser tido como anormal, quando os anormais ...
Bjs, fica bem.
E como existe isso...mais ou menos sei. Mas tenho certeza que ele amou tocar ali, mesmo com muitas pessoas nem sequer ligar...
ResponderExcluirSempre um texto que não tem preço por aqui...adoroooo
BjuZ
Eu roubei a imagem que você roubou...
ResponderExcluirEu não pude ver o vídeo (net movida à lenha), mas o texto é bacaninha, reflexivo no melhor estilo Rezininha, mesmo não sendo seu.
E assim segue o trem da vida, um "fora do contexto" ali, outro acolá, e vai-se tentando fazê-la mais cheia de graça.
Beijos, leoa mais lindinha.
Realmente sua amiga estava certa pra que jogar pérolas aos porcos, eu provavelmente pararia, aliás sempre paro ao escutar música até aqueles colombianos, beijão Regina :-)
ResponderExcluirAdorei teu blog e já me tornei seguidora !!!
ResponderExcluirBeijão
A mídia nos bombardeia naquilo que eles querem nos conquistar (seguir moda e gostar disso ou daquilo). Nos seduz, com frequência naquilo que, na realidade não precisamos. busca tirarnos daquilo que realmente gostamos; isto é, seguirmos o nosso coração. Em todos os campos, que como você nos mostra, na música, no virtuoso e no instrumento, não valorizamos porque fora do contexto. Que contexto, na realidade? Contexto do mundo e não nosso. Mas acostumamos a isso. Nossa referência, com frequência, são os ditados pelos outros.
ResponderExcluirMas ainda assim, creio que somos responsáveis por isso pois aceitamos a situação. Cabe a cada um de nós, valorizarmos realmente aquilo que gostamos, fazermos o que queremos (com consciência) e sermos felizes. Viver, de verdade, é vivenciar tudo com olhos do Amor e isso não tem preço. Amigos não tem preço, ouvir o Joshua no metrô não tem preço; coisas simples e deliciosos são inestimáveis.
Um beijo, Anjo!!!