Tem
coisas que chegam na hora exata. Nem um minuto depois nem um segundo antes.
Essa imagem-presente ganhei da Beth Lilás, que ganhei da nossa amada Glorinha
Leão.
Foi no blog de Glória que conheci Beth e aprendi a admirar a amizade
amorosa mantida por elas. Foi durante o processo de adoecimento de Glorinha que
estreitamos nossos laços.
Muitas vezes Beth chega silenciosa no email e
deixa-me mimos. Desses que “não tem preço”... Muito menos explicação. Quando
paro e penso quantos amados me são assim, tenho que só e somente só dizer
OBRIAGADA!
Foi isso que senti na última postagem. Fez-me bem desabafar e sentir-me
mais uma vez acolhida e socorrida. Para alguns pode parecer bobagem, mas para
os que me conhecem sabem do que estou falando!
Infelizmente não teve jeito de
recuperar o toforatodentro. Passaram-se os noventa dias possíveis de fazê-lo.
Do
aprendizado: como as estações, nós também vivemos em ciclos e mudamos de tempos
em tempos. O desejo é sempre investir num caminho de transformação interior e
aprender a enfrentar a turbulência externa com mais sabedoria e equilíbrio sem
nos deixarmos dominar por ela. Se
pudéssemos localizar o equilíbrio no mapa, ele seria um ponto muito bem
definido entre o céu e a terra, diriam os seguidores da exatidão.
A lógica
cartesiana, entretanto, se desmancharia ante o molejo com que alguns seres
passeiam pela vida, esquivando-se de dogmas, certezas e garantias.
Para os
devotos do imponderável, o eixo que norteia suas jornadas mais se parece com a
espinha dorsal de uma dançarina, incrivelmente fluida e maleável. Há ainda os
sensitivos, cujos sensores se mantêm alinhados aos ciclos da natureza (estaria
eu incluída nessa categoria?!). Estes veem nas flores, que brotam, vicejam,
caducam e caem – numa ininterrupta sucessão de começos e recomeços – a perfeita
tradução do equilíbrio. Algo como nascer, viver e morrer, para – de novo e
sempre – regressar à vida.
Não custa perguntar: onde se localiza seu centro? Sempre
é tempo e hora de aprender. Penso que não cabulei essa lição. Então, hora de
seguir em frente e compreender "que estar viva é uma coisa grandiosa!"
É mesmo muito importante desabafar, embora muitas pessoas não gostem, mas é assim que podemos crescer mais ainda, junto com outros, compartilhando.
ResponderExcluirA amizade é assim como descreves, virtual ou não sentimos a veracidade dela.
Avante amiga!
Xeros
Amigos assim não têm preço!
ResponderExcluirQuerida Rê, o tal email ainda não seguiu porque amanhã temos reunião com a pedopsiquitra (eu e o pai) e de lá traremos o diagnóstico, embora já tenha sido dado por um grande neuropediatra do país (prof Nuno Lobo Antunes).
Mandar-te-ei um email com todas as minhas preocupações e certezas, para me dares a tua opinião e sábios conselhos.
Muito obrigada, de coração.
beijinhos
"Tudo é o que tem que ser! ... Nem mais nem menos... Nóis tá feliz cocê anssim meRmo, zuberânte e compréta... rss
ResponderExcluirBeijo
Tatto
Que coisa linda essas amizades assim e que nos dão "presentes" assim, de graça, e chegam nas horas mais certas!! Adoro isso! E tens razão na conclusão. viver é o melhor que há, vamos viver bem, tentar sempre!!beijos,chica( pra ti e Beth, que também adoro!)
ResponderExcluirSaber renunciar ao que se perdeu e seguir em frente em busca do novo é uma arte que se aprende com a vida!
ResponderExcluirO bom é quando ainda se pode salvar os amigos para trazer consigo!
Pensemos no futuro e vivamos o presente!
Inclusive o presente recebido com o carinho de uma amiga especial!
Bjs, Rê!
Regina querida,
ResponderExcluirÉ como já te disse, você tem uma alegria de ser, uma forma bonita de se reerguer, de se fazer todos os dias e que me apraz, não só a mim como a todos que aqui veem sempre e percebem isso. Você é mesmo esta dançarina maleável e fluida e eu tenho o maior prazer de ser chamada, agora também, de sua amiga, mesmo que ainda no virtual, mas já deu pra sacar que passa bem mais forte nossas amizades do que se estivéssemos de corpo presente.
Nossa amiga Glorinha fez a ponte e é isso que eu digo, nós, seres humanos com tantas imperfeições, estamos aqui para isso, para tornar relacionamentos construtivos através dessa ponte que liga dois universos.
Vi, dias atrás, um texto lindo de Eugênio Mussak que fala justamente disso:
"Escolha ser uma ponte, nunca um muro.
Pontes unem, muros separam.
Pontes colocam as emoções a dialogar.
Muros emudecem as intenções e debilitam as almas.
Escolha ser uma ponte para alcançar o futuro.
Uma simples ponte.
Mas uma ponte que mostre o caminho do amar."
Obrigada pelo seu carinho e muitos beijinhos, cariocas.
Gostei do post, me acrescentou muito "localizar o equilíbrio... Oh, que bom, não é?
ResponderExcluirSou seguidora da Beth*, ela é carioca como eu, foi uma das minhas primeiras seguidoras, e é isso que me faz pensar, abandonar meu endereço e perder tudo, especialmente os seguidores q já conquistei.
Gosto do meu Blog...
Desculpe, tô desanimada, vou procurar lidar com o q está acontecendo, e quem sabe as coisas se resolvam "Espero em Deus*
Mais uma vez obrigada pela tua preocupação e por querer me ajudar.
Beijos, Mery*
Querida Rê, louralinda, seu texto está tão gostoso de ler que precisei reler.
ResponderExcluirVocê escreve com a lisura e naturalidade de quem vive intimamente ligado à alma humana, posto que és artesã da mesma.
Tu diz que sempre é tempo e hora de aprender e é óbvio que não cabulou essa aula. Descobrir-te foi um presente.
Aprendo contigo minha terapeuta virtual.
Obrigada, momento proveitoso este.
Tenha uma ótima terça, mesmo com toda essa chuvarada kkkkkkk
bjkas da Lu
:D
Quanto a seu valor como SER, nada a dizer, muito a pensar. Me diga... você nunca EXPORTOU o toforatodentro? Dica nova no Sete Ramos, guia Projeto BPA.
ResponderExcluirQuanto a seu valor como ESTAR, nada a pensar, tudo a dizer. Te digo... você está apaixonantemente linda!
Beijos!
Por vezes a nossa vida parece uma tempestade da qual não sairemos mais.
ResponderExcluirTal como na tempestade, o melhor a fazer mesmo é largar o leme e subir as velas.
Depois quando o mal passar e vir-mos de novo o sol, então é arregaçar as mangas e escolher uma nova direção para onde navegar.
Bjs.Fica bem.
Olá, Regina!
ResponderExcluirNão tenho dúvidas, minha amiga!!
Bjs!
Rike.
Equilibrar-se, crescer, toda a vida é tempo. É? De ti espero essa resposta, afinal, como diz a Lu, é a artesã da alma humana.
ResponderExcluirAmizade é mesmo sublime, sou praticante incansável dessa arte, por vezes imperfeita, sem compreender um tanto de coisas, mas incansável na busca do "ser amiga".
Muito bom te ler assim, buscando te encontrar. E há de sempre se achar.
Beijo, Rê. Beijo!
Rê, minha irmã de coração, quase um ano já passou desde que nos "encontrámos". Nesse tempo, temos "vivido". Nem sempre risonhas, nem sempre choronas (dentro), mas vivas sim. Porque cheias de ideias, pensamentos e sentimentos. Temos ido à luta, temos deixado "ir", temos erguido todas as manhãs os nossos corpos "cinquentões" (belos, ainda) E temos vivido isso juntas, sentido os sentimentos e pensamentos uma da outra, como se, por qualquer simbiose inexplicável, estivéssemos unidas numa vida/luta, num crescer/amar, numa que estende a mão que a outra agarra, certas de que vamos vencer, zangadas, às vezes; porque não queremos sofrer, mas vivas, forte e unas. Jinhos Grandes
ResponderExcluirProfunda e leve, irmiga, como estás agora, reflexo claro da caminhada de quem não se economiza no processo do autoconhecimento, de quem acolhe - só se pode esperar ser acolhida! - e de quem escolhe, ainda que com receio, mas segue em frente....tô[prasempre]dentro dessa visão ampla de mundo, que reparte conosco...beijos, queridona!
ResponderExcluirTudo nessa vida nos chega no momento exato...as vezes somos ansiosos com as coisas,,,dai elas nunca acontecem...beijos de bom dia pra ti amiga querida.
ResponderExcluirOlá, RÊ!
ResponderExcluirNão comentei o último post, mas depois de este ler, fui lá fazer o mesmo.
E já vi que por aqui é tempo de instrospecção, altura de balanço ao que foi feito e ao que terá ficado por fazer.Eterna dúvida, que nunca será eslarecida, é o que penso - e que nunca nos deixa.
Normalmente,o que se fez foi em lugar daquilo que mais tarde achamos que deveria ter sido feito. E então ficamos com o sentimento de culpa por ter tomado a decisão errada. Mas, antecipadamente, ninguém pensa que irá errar, embora nem sempre se esteja certo de estar a tomar o rumo certo...
O melhor, mesmo, é tentar fazer o melhor possível com a vida que se tem pela frente. Da que passou, é um pouco como o que aconteceu com o anterior blogue:tarde demais para desfazer o erro feito...
Beijinhos amigos; e o desejo que essa vida corra bem.
Vitor