Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

FAZENDO AS MALAS

Mark Twain no livro The Innocents Abroad (Os inocentes no exterior) escreveu “Viajar é fatal para preconceitos, para o fanatismo e para as mentes estreitas”. Quando viajo, muitas das minhas más impressões se desfazem, confirmam as positivas e acontecem numerosas surpresas! Lembro do tamaaaanho da minha mala quando viajei pela primeira vez para o exterior – nem preciso dizer que pelo menos dois terços não foi usado – e nos últimos tempos tenho tentado me “profissionalizar” com direito,ainda, a vários escorregões. Uma coisa sempre levo: muita curiosidade e paciência.
Já confirmei também, muito antes de receber e-mails sobre o assunto, que viajar é uma das formas mais precisas de se conhecer, realmente, alguém. E de que duas pessoas jamais saem da mesma experiência levando as mesmas memórias – fácil de confirmar quando pedimos dicas às pessoas que já foram naquele local.
Algumas pessoas viajam para ver e ticar sua lista. Eu viajo para enxergar, ouvir, degustar, respirar e sentir. O número de quilômetros que percorremos, nada tem a ver com os verdadeiros prazeres proporcionados pela viagem; a beleza inerente ao mundo, assim como a sensação de descoberta que ela nos promete, está em toda parte à nossa volta.
Ultimamente, quando peço dicas às pessoas, tenho ouvido muito a expressão - “dá um perdido” – que traduzo assim: dê a si mesma o direito (estimule) de enveredar por desvios inesperados e até se perder! Quando estamos “perdidos” enfrentamos uma outra jornada: para o interior de nós mesmos, o mais desconhecido, estranho e menos explorado território. Podemos dessa forma, bem diferente, nos desbravar de maneira única... Não existem viagens ruins, só boas histórias para serem contadas na volta. Eu sou absolutamente www.tôdentro.com viagens! Vamos viajar?

Um comentário:

  1. Exatamente.Só com uma pequena diferença. Você escreve muito chic. Eu largo a mão e vai saindo o que me vem a cabeça. Cada um no seu estilo. Seu jeito de contar é muito legal. To aprendendo. Como sempre. obrigada
    bjins

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