Hoje estou muito gripada. Tomada a decisão na sexta-feira – a internação da mamãe - a garganta começou a arranhar. No final de semana, à medida que os exames eram feitos e nada se encontrava, o corpo começou a doer. Arrepios de frio, cabeça doendo, corpo mole. Penso que ele veio traduzir com a gripe, a dor da minha alma. Aquela que fica escondida enquanto pode.
Ontem depois de mais um exame e nada encontrado, ela desceu pra valer. Uma gripe é que nem uma visita que chega sem avisar. Perturba a calmaria da casa, mas depois de um tempo vai embora sem fazer estrago.
A “doença” da mamãe veio para ficar. E é inútil reclamar. Melhor fazer como a gente faria, caso alguém se mudasse definitivamente para nossa casa: ajeitar as coisas da melhor maneira possível para que a convivência seja pacífica, harmoniosa e não dolorosa.
Eu venho tentando, a cada ano, melhorar essa convivência, mas nesses últimos tempos ela resolveu se rebelar: não arrumar mais a cama, deixar as luzes acesas, louça para lavar, roupa suja espalhada pelo quarto, horas a fio no telefone a conversar. Ei você se mudou em definitivo, mas dá para cooperar?
Uma vez li que doenças são “sonhos sob forma de sofrimento físico”. Assim, se a gente fica amiga delas, elas nos darão lições gratuitas sobre como viver de maneira mais sábia.
Minha mãe é mulher sábia. Não é essa sabedoria dos bancos de escola, ou aprendida nos livros. É sabedoria aprendida vida afora... Tenho cá minhas dúvidas se essa “doença” dela está ensinando-lhe sobre como viver. E não é lição gratuita não, ela está pagando caro através do seu sofrimento.
Eu? Bem, eu estou aprendendo a sobre/viver com ela. Vou contar um segredo: pus uma vassoura atrás da porta para ver se ela vai embora, ´já se tornou visita indesejada.
PS: Celinha, obrigada por seu carinho presente ontem. Elaine do Preto: obrigada por suas palavras e orações.
Ontem depois de mais um exame e nada encontrado, ela desceu pra valer. Uma gripe é que nem uma visita que chega sem avisar. Perturba a calmaria da casa, mas depois de um tempo vai embora sem fazer estrago.
A “doença” da mamãe veio para ficar. E é inútil reclamar. Melhor fazer como a gente faria, caso alguém se mudasse definitivamente para nossa casa: ajeitar as coisas da melhor maneira possível para que a convivência seja pacífica, harmoniosa e não dolorosa.
Eu venho tentando, a cada ano, melhorar essa convivência, mas nesses últimos tempos ela resolveu se rebelar: não arrumar mais a cama, deixar as luzes acesas, louça para lavar, roupa suja espalhada pelo quarto, horas a fio no telefone a conversar. Ei você se mudou em definitivo, mas dá para cooperar?
Uma vez li que doenças são “sonhos sob forma de sofrimento físico”. Assim, se a gente fica amiga delas, elas nos darão lições gratuitas sobre como viver de maneira mais sábia.
Minha mãe é mulher sábia. Não é essa sabedoria dos bancos de escola, ou aprendida nos livros. É sabedoria aprendida vida afora... Tenho cá minhas dúvidas se essa “doença” dela está ensinando-lhe sobre como viver. E não é lição gratuita não, ela está pagando caro através do seu sofrimento.
Eu? Bem, eu estou aprendendo a sobre/viver com ela. Vou contar um segredo: pus uma vassoura atrás da porta para ver se ela vai embora, ´já se tornou visita indesejada.
PS: Celinha, obrigada por seu carinho presente ontem. Elaine do Preto: obrigada por suas palavras e orações.
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