Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FELIZ IDADE



"Foi realizado em Madrid o I Congresso Internacional da Felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 40 anos.
Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.
A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, diz: “Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes”.
Era o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem que me puxassem pelos cabelos.
Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar sempre camisinha (e continuar usando), dizer não as drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio carro, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se divertir aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse.
Felicidade, onde está você?
Aqui na casa dos 40 e sua vizinhança. Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca.
Pense bem: depois dos 40, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no ídiche, e aí de quem rir do seu sotaque.
Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila hippie por uma de note book e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy.
Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o (a) cara.
Depois que cumprimos as missões impostas no berço: ter uma profissão, casar, procriar, passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta.
A maturidade, sim, permite certa loucura.Depois dos 40, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes. Alguém discorda?" (Autor Desconhecido)
(Colaboração da amiga Eli: Obrigada!)

4 comentários:

  1. Regis, anotei outro dia uma frase que amei: " Estou mal acostumada com a sorte que tive." Me encaixo.
    Poderia passar pra : " Estou mal acostumada coma felicidade que tenho." Também.
    Falamos sobre isso domingo. Lembra?
    bjins
    eidia
    http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com

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  2. É isso aí!!! Tooooodos os dias temos mais é que agradecer.
    Beijuuss n.c.

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  3. ei Regina...
    estou adorando todos os textos do seu blog....e feliz de ter conhecido uma amiga tão alto astral...vamos nos falando...beijos, Júnia

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  4. Ei Júnia
    Obrigada pela visita e pelo carinho. Acabei de chegar em casa, acredita? Desde aquela hora não parei mais rsrsrs Acho que ajuda a ficar na conserva rsrs.
    Beijuuss n.c.

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