Se me perguntarem o que mais gostei em Cuba respondo de imediato: o povo. A despeito de todos os conflitos e dificuldades que vivem é alegre, cordial, educado, bem humorado, têm um jogo de cintura que chego a pensar que, nós brasileiros, corremos o risco de perder nosso posto para eles. Se brasileiro é barulhento, cubano é mais. São extrovertidos e espontâneos de tal maneira, que fica difícil não nos sentirmos íntimos rapidamente. Vocês podem achar que estou falando dos funcionários dos hotéis, restaurantes, ou vendedores das lojas. Mas muito além deles, digo daqueles que andam nas ruas, que pedimos informações e estão sempre sorrindo e nos respondendo com uma boa vontade só. Daqueles sentados nas praças, vendendo livros antigos, que através da pergunta mais simples, te respondem contando detalhes de toda história cubana. Quando perguntava a um deles - você é daqui? Resposta: Soy 150% cubano! Orgulho pouco é bobagem. Bem, além do povo, mas que só com ele e através dele é possível: a música, os drinques e a salsa. E sinto informar, mas D’US não é só brasileiro: é cubano, caribenho e socialista. Algumas dicas, bem pessoais, que testei a partir de indicações recebidas dos nativos:
Melhor restaurante do governo (dica da Maria Clara, uma cubana linda de viver) - Café Del Oriente Plaza de San Francisco/La Habana Vieja. O chef Angel Roque preparou de entrada uma ensalada de frutas, vegetales e queso fresco con salsa de crema de coco que foi, no mínimo, refrescante. Prato principal foi ruedas de castero (um peixe) en salsa perro de caibarién que comi de joelhos. Sobremesa...ah, o chef fez um mix com bocaditos de cada uma existente por lá. Ah meu pecado da gula!
Melhor paladar/restaurante familiar (dica do Ariel, um cubano que em breve será meu colega de profissão e um dos sorrisos mais meigos que já vi) - Paladar Vistamar Ave 1ra. 22 y 24, nº 2206, Miramar.
Melhor Música (dica de toooodos e de cada um) - Café Taberna Mercaderes y Tte.Rey, Plaza Vieja, La Habana Vieja.
Feira de Artesanato onde se encontra todo o tipo de arte local. Muitas e muitas barracas, parecido com nossa Feira Hippie da Afonso Pena só que menor.
Melhor drinque: mojito, bebida típica feita de rum, suco de limão, açucar, água gasosa e ramos de hortelã (pelo tanto que consomem, devem ser grandes as plantações da "hierba buena", como a chamam por lá), ouvindo ao vivo um conjunto de música caribenha, como o que toca no La Bodeguita del Medio.
Vale pegar um coco-táxi e passear pelo Malecón, descer e assistir ao pôr do sol que só perde, para mim é claro, para o de Eilat/Israel. Não deixe também de aprender a dançar a salsa, delícia de ritmo e se possível faça isso com um 150%cubano... É alegria 100% garantida!
Quantas mais necessidades básicas, maior a criatividade dos povos.
ResponderExcluirSempre me deixou cativo, a digna forma de estar, daqueles que apesar das tremendas dificuldades, conseguem chegar ao fim do dia, pôr uma pedra sobre tudo isso e serem alegres, inventivos e viverem momentos de qualidade e dar exemplos de vida a muitos que tudo têm.
Sabedoria essa de separar as águas.
Sinceros Kandandus
É verdade...e nós, brasileiros, sabemos e vivemos assim já faz tempo. Adquirimos um remelexo de cintura que não é prá qq um!rsrsrs
ResponderExcluirBeijuuss n.c.
Regis, quero saber dos causus cubanos. Vamos nos encontrar assim que sua poeira baixar. Você conversou com algum cubano que tava insatisfeito em relação aos cupons de alimentação?
ResponderExcluirbjins
eidia
www.oquevivipelomundo.blogspot.com
Ieda Amada
ResponderExcluirTenho muiiitas histórias sim prá contar...muitas coisas que são mitos...outras, verdades daquelas vividas na alma deles!!! Te ligo amiga, logo logo.
Beijuuss n.c.