Não importa onde estamos, numa mesa de bar ou no divã do analista, nossa mente nunca para e nossos medos e desejos nunca nos abandonam. Nem por um instante nos separamos do que realmente somos e, por mais difícil que seja, não controlamos cem por cento nossas atitudes. Se Freud, após 40 anos de estudo da mente humana, continuou com várias dúvidas sobre o ser humano, quem sou eu ou você para julgar as “crises histéricas” da melhor amiga? Só Freud explica!?!
Coisas simples que todos vivemos,pensamos,sentimos e nem sempre conseguimos partilhar. Assuntos, temas, extraídos da minha experiência clínica e do meu cotidiano. Em alguns você pensará: tô fora... Em outros: tô dentro...

domingo, 13 de junho de 2010

SONETO DO AMOR TOTAL







Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.


Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.

Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.


Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.


E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

5 comentários:

  1. Oi, Regina miga.

    Poxa meu blog nem é pesado, rsrsrsrs, mas não deixe de ir lá, bom domingo de muita paz e alegria procê, o post nem tenho o que falar Vinicius, o poetinha.

    Beijos

    Renata

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  2. Ai esses poetas que acreditam no impossível, grandes marotos lol
    bjos

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  3. Olá amada e querida Rê!
    Por mim parto sempre do pressuposto de que os possíveis, qualquer um chega lá, os impossíveis são aqueles que gosto de enfrentar, conseguir não é fácil.

    Tive a oportunidade de ouvir este soneto declamado por uma voz que me ficou gravada e emprestou a este soneto um momento de encanto e magia.

    O soneto é um hino,

    "Amo-te como amigo e como amante
    Numa sempre diversa realidade",

    Amizade como suporte de um amor, é coisa que me soa muito bem.
    A diversa realidade, é aquela que nem todos sabem recriar e que é fatal numa relação a dois, se não se investir nela.

    Kandandos a atravessar tanto mar.

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  4. O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.

    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida sentem bem,
    Não as duas que ele teve,
    Mas só a que eles não têm.

    E assim nas calhas da roda
    Gira, a entreter a razão,
    Esse comboio de corda
    Que se chama o coração.

    Fernando Pessoa

    Beijinho.

    Obs:Amei o amor...

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  5. Renatinha, amada!
    Não vou deixar de ir, vc bem sabe e espero que tenha entendido... não sei o que acontece (coisas que uma BIOS como eu nem faz idéia rsrs)
    Beijuuss n.c.

    Isa, amada!
    Poetas, são poetas... artistas que vivem numa outra esfera, galáxia... se assim não fossem o que seria de nós, pobres humanos, "normais"?rsrs Nos alimentaríamos de quê???
    Beijuuss n.c.

    Kimbanda, amado!
    Então, rsrs, o que respondi a vc no post anterior é verdade... YESSSSSSSSSS!!!! Que oportunidade hein? Agarrou bem agarradinha? E me faça um favor: nesse seu sobe e desce da Serra, não deixa escapar rsrs. A diversa realidade, temos todos que enfrentar e superar... Sem dúvida é arte de raros casais. Mas como conheço um cadim desse poeta e artista, imagino que está sempre encontrando a criativa solução!
    Beijuuss n.c. do lado de cá do Atlântico

    Manuel, poeta, amado!
    Pensei que tinha me abandonado rsrs e que da semana dedicada ao AMOR não tinha agradado de nadica de nada rsrs Aí, chega aqui e deixa F.Pessoa de presente...OBRIAGADA!
    Beijuuss n.c.

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