Daqui a pouco tempo começarão os debates entre os candidatos à presidência da República. Sempre me incomodou o nível a que chegam tais discussões e até onde são capazes de descerem. E quando o mediador dá direito à réplica e depois tréplica? Réplica é o direito da outra parte se manifestar ao comentário feito e tréplica, é o direito dado ao primeiro falar, depois que a réplica foi feita. Trocando em miúdos: bate-boca, lavação de roupa, toma lá-dá-cá e que não se chega a lugar algum. Aliás, corrijo-me: ganha aquele que GRITA mais alto. Isso serve para os tribunais de justiça (?). Local apropriado para tais brigas e onde advogados e promotores recebem – fortunas – para serem portadores de vozes alheias. Das coisas do coração deveria ser suficiente, simplesmente, ouvir seu som... Para quê contestação?
SOME, DESAPARECE, E VOLTA PEDINDO. PHODA, VIU!
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* B*om, como diria o Jack, vamos por etapas.
Quase seis meses sem vir aqui. Não que tenha me esquecido do blog ou de
quem sempre tá comigo lendo meus caus...
Há um dia
Essa do que grita mais alto, não se usa por aqui, mas deve ter a vantagem de não deixar dormir e não perder nenhuma das mentirinhas lol
ResponderExcluirBjos
Queria Rê:
ResponderExcluirOlhando nos olhos, escutando, respirando, estando simplesmente...
se vê o que não está à vista de toda a gente,
se aprende o que vale o silêncio e,
os perfumes que se emana da alma e inebriam o coração.
Estar, somente estar, não é presença, é fazer parte integrante.
Kandandos meus a atravessar tanto mar...
Infelizmente, esse tipo de campanha é universal, pois aqui é sempre a mesma coisa e ideia que é bom não aparece nenhuma, mesmo quando o bem comum deveria sobrepor-se ao individualismo dos candidatos. Assim, ou não há mesmo ideias, ou simplesmente só as apresentam se o povo os eleger. Quanto ao coração, o mais comum é ainda a via da discussão ou, em contraponto - do silêncio, numa espécie de jogo psicológico em que ninguém sai vencedor. Num assunto como no outro, acho que nos esquecemos sempre do que realmente importa, perdendo tempo em vitórias mesquinhas que pouco ou nada interessam, antes pelo contrário.
ResponderExcluirIsa, amada!
ResponderExcluirSe insônia resolvesse alguma coisa...rsrs só ficamos com olheiras que nem mesmo óculos escuros as esconde.
Beijuuss n.c.
Kimbanda, amado!
É verdade...olhando no olhos e fazendo parte do todo. Dois que se tornam um: unos e único! E como escreveu um poeta, amadíssimo meu: "Teus olhos são o dia.
Se os descerras, amanhece,
Se os abres rebrilha o sol.
Quando os fechas anoitece."
Beijuuss n.c. do lado de cá do Atlântico
Miguelito, duplo anjo, amado!
Concordo com você em gênero, número e grau. Tem uma crônica do Rubem Alves que ele compara o relacionamento a dois a um jogo de tênis e frescobol: no 1º, um ganha com a derrota do outro; já no 2º, não há vencedores nem perdedores, já que ambos fazem de tudo para que a bola nunca caia no chão... O prazer/amor está em mandar a bola prá lá e recebê-la de cá, bola prá lá, bola prá cá...
Beijuuss n.c.